O café descafeinado tem se tornado uma opção popular para quem deseja reduzir a ingestão de cafeína sem abrir a mão do sabor. Existem dois métodos principais para remover a cafeína dos grãos: o método natural (usando água ou dióxido de carbono) e o método com solventes químicos.
A escolha entre eles pode impactar diretamente a saúde No método natural, o processo de descafeinação utiliza água ou dióxido de carbono para extrair a cafeína, preservando os melhores nutrientes e compostos benéficos presentes no café.
Esse processo é considerado mais seguro para a saúde, pois evita a exposição a substâncias químicas nocivas. Além disso, ele mantém os antioxidantes e compostos bioativos, como os ácidos clorogênicos, que têm propriedades anti-inflamatórias e podem auxiliar na prevenção de infecções.
Por outro lado, o método com solventes, como o cloreto de metileno, remove a cafeína de forma eficaz, mas deixa resíduos mínimos de produtos químicos nos grãos. Embora as quantidades residuais sejam regulamentadas e consideradas seguras pelos órgãos de saúde, há preocupações sobre o consumo a longo prazo dessas substâncias.
O método natural, além de ser ecologicamente mais responsável, é visto como uma opção mais saudável, evitando o risco de exposição química e preservando o valor nutricional do café.
Para quem busca reduzir a cafeína sem comprometer a saúde, o descafeinado por método natural é uma escolha mais recomendada. Para saber se o seu descafeinado é feito pelo método natural, leia no rótulo mensagens como “livre de solventes” ou “método swiss water”.
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Nos últimos anos, os refrigerantes zero açúcar tornaram-se uma escolha popular entre os consumidores que buscam alternativas às bebidas tradicionais, prometendo o mesmo sabor com menos calorias.
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Esses produtos utilizam adoçantes artificiais para manter a doçura, como ciclamato de sódio(proibido no japão, pessoas com problemas renais não podem consumir), acessulfame de potássio (altera funções na tireoide) e aspartame, que podem também causar AVC e doenças cardíacas.
No entanto, estudos recentes levantam preocupações sobre os efeitos negativos desses adoçantes na saúde humana. Alguns estudos sugerem que o consumo de adoçantes artificiais pode, paradoxalmente, estar associado ao ganho de peso.
Isso acontece porque, ao enganar o cérebro com a sensação de doçura sem calorias, o corpo pode responder de forma alterada à glicose, prejudicando o metabolismo. Além disso, esses adoçantes podem aumentar o desejo por alimentos mais doces e calóricos.
Outro ponto de atenção é o impacto dos adoçantes artificiais na microbiota intestinal, que desempenha um papel crucial na digestão e no sistema imunológico.
O consumo frequente de adoçantes pode desregular o equilíbrio bacteriano no intestino, contribuindo para inflamações crônicas e problemas metabólicos, como o diabetes tipo 2. A possível relação entre adoçantes artificiais e o câncer também é outro ponto em que gera debates.
Existem preocupações sobre os impactos neurológicos desses compostos, com acusações de que podem afetar neurotransmissores e agravar problemas como dores de cabeça, ansiedade e perda de memória.
Assim, o consumo moderado de adoçantes artificiais pode ser seguro para a maioria das pessoas, mas o uso frequente levanta dúvidas sobre seus efeitos a longo prazo.
Fonte: HU et al. 2023
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Ciência e Saúde
Biólogo e cientista, nutricionista clínico, possui pós-graduação em ciências e tecnologia da alimentação, especialista em patologia clínica e em nutrição esportiva. Natural de Tubarão, seus vídeos já foram visualizados mais de 3,5 bilhões de vezes na internet. Seu trabalho já alcançou mais de 120 países em todo mundo e tem 4,5 milhões de seguidores nas redes sociais. Realizou entrevistas nas principais redes de televisão do país: Record Nacional, Rede Vida, Rede TV, SBT, TV Gazeta, TV Bandeirantes, TV Aparecida e TV Cultura. Dr. Tiago Rocha é autor de quatro livros, entre eles, “Curas Extraordinárias” e “Emagrecimento Saudável”. Ele busca alertar as pessoas sobre os piores e os melhores alimentos do mundo.