Estado conseguiu manter a gripe aviária longe desde o caso confirmado no dia 15 de julho do último ano
Santa Catarina comemorou um marco decisivo na defesa sanitária de sua produção avícola, nesta última segunda-feira. Há exatamente um ano, em 15 de julho de 2023, foi confirmado o único caso de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) em ave doméstica de subsistência na cidade de Maracajá.
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Desde então, o Estado conseguiu manter a gripe aviária longe da produção comercial, um feito que merece ser lembrado e celebrado.
A resposta rápida e eficaz dos profissionais da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) foi fundamental para conter a disseminação do vírus.
As ações de eliminação do foco e vigilância em um raio de 10 km ao redor da propriedade afetada duraram 10 dias intensivos. Nesse período, 72 profissionais de todo o Estado, incluindo médicos-veterinários e técnicos, visitaram 1.516 propriedades rurais.
Desde a detecção do vírus no Estado, ele permaneceu restrito a aves silvestres e mamíferos marinhos, além deste único caso em aves de subsistência (fundo de quintal). Este resultado é fruto do trabalho incansável dos profissionais da Cidasc, dos órgãos ambientais e das fortes ações protetivas implementadas, com o apoio da sociedade.
A confirmação do caso em 15 de julho de 2023 não comprometeu a condição sanitária do Estado e do país como livres de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade, uma vez que a produção comercial seguiu sem nenhum registro da doença. Todas as medidas sanitárias previstas para essa situação foram rigorosamente aplicadas para a contenção e erradicação do foco, além da intensificação das ações de vigilância em populações de aves domésticas na região.
A manutenção deste status sanitário é vital, pois a avicultura tem grande participação econômica no Estado. Santa Catarina é um dos maiores produtores de carne de aves do Brasil e o segundo maior exportador do país. A continuidade de um status sanitário livre de IAAP é essencial para manter a confiança dos mercados interno e externo na produção catarinense.