Ao todo, 12 investigados foram soltos na última quinta-feira, 26
A desembargadora relatora do processo da Operação Caronte, Cinthia Schaefer, descreveu em seu despacho o motivo da soltura de 12 investigados nessa quinta-feira, 26 de setembro, entre eles, o prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro (PSD), e o ex-secretário de Assistência Social do município, Bruno Ferreira. Entretanto, quatro homens denunciados pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) seguem presos.
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Todos os quatro denunciados são investigados por formação de organização criminosa, por frustrar ou fraudar o caráter competitivo da licitação, com o intuito de obter para si ou para outrem vantagem decorrente da adjudicação do objeto da licitação
Além disso, na denúncia, o MPSC os acusa de crime de modificação ou pagamento irregular em contrato administrativo. Na denúncia, o MPSC ainda descreve mais crimes envolvendo licitações.
Os quatro denunciados que seguem presos atuam em funerárias, de acordo com a investigação. Eles não foram soltos, segundo a desembargadora, porque ainda não apresentaram a necessária defesa preliminar, mesmo que alguns já tenham sido notificados e o prazo transcorrido, situação que denota ausência de cooperação e sugere risco à instrução criminal.