O consumo de trigo pode ser prejudicial a indivíduos com autismo devido à presença de glúten e da gliadina, proteínas que podem desencadear respostas imunológicas adversas e aumentar a inflamação no organismo.
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Estudos indicam que muitas pessoas no espectro autista apresentam maior permeabilidade intestinal, permitindo que essas proteínas entrem na corrente sanguínea e afetem as capacidades do cérebro, exacerbando sintomas como hiperatividade, irritabilidade e dificuldades cognitivas.
Além disso, o glúten pode gerar composições semelhantes aos opioides, conhecidos como exorfinas, que podem atravessar a barreira hematoencefálica, influenciando o comportamento e o humor. O consumo de trigo também está associado ao aumento de citocinas inflamatórias, que podem impactar funções cognitivas e causar alterações comportamentais.
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Embora os efeitos variem entre os indivíduos, as evidências sugerem que dietas sem glúten podem aliviar sintomas gastrointestinais e comportamentais em algumas pessoas com autismo. A eliminação do trigo, associada ao acompanhamento médico, pode ser uma alternativa para melhorar a qualidade de vida e o bem-estar.
Ciência e Saúde
Biólogo e cientista, nutricionista clínico, possui pós-graduação em ciências e tecnologia da alimentação, especialista em patologia clínica e em nutrição esportiva. Natural de Tubarão, seus vídeos já foram visualizados mais de 3,5 bilhões de vezes na internet. Seu trabalho já alcançou mais de 120 países em todo mundo e tem 4,5 milhões de seguidores nas redes sociais. Realizou entrevistas nas principais redes de televisão do país: Record Nacional, Rede Vida, Rede TV, SBT, TV Gazeta, TV Bandeirantes, TV Aparecida e TV Cultura. Dr. Tiago Rocha é autor de quatro livros, entre eles, “Curas Extraordinárias” e “Emagrecimento Saudável”. Ele busca alertar as pessoas sobre os piores e os melhores alimentos do mundo.
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