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Na reta final

Por Cláudio Prisco Paraíso
04/08/2024 - 16h00.Atualizada em 04/08/2024 - 16h15

Na próxima segunda-feira, dia 5, se encerra o prazo das convenções homologatórias que definirão as candidaturas com vistas ao pleito de outubro. Tanto na proporcional quanto na majoritária.

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A partir desse dia, teremos mais ou menos ideia de como ficará o cenário. Não apenas das candidaturas, mas das composições.  Saberemos, por exemplo, qual o partido com maior número de candidatos a prefeito.  E essa disputa deve ser travada entre o PL e o MDB. Partidos parceiros no âmbito estadual.

Além disso, saberemos também o total de candidaturas a vereador e, muito provavelmente, novamente veremos uma disputa igualmente acirrada entre essas duas siglas.

Agora, o mais interessante de tudo, diz respeito às coligações. O PL, do governador Jorginho Mello, que o preside em Santa Catarina, terá coligações com quantos partidos?  E no volume?  As coligações serão mais com o MDB, com o PP, que hoje são dois aliados estratégicos da administração estadual, diferentemente do PSD.

Aliados

Jorginho também tem, no seu guarda-chuva, partidos como o Republicanos, o PRD, Partido da Renovação Democrática, resultado da fusão do Patriota com o PTB.

Sim, Podemos

Ali à frente, é bem provável que o Podemos estará também na órbita do governador, considerando a estratégia da reeleição.  

Quem manda

Se faz essa apreciação porque, antes mesmo do resultado do pleito, é fundamental saber os arranjos eleitorais. É claro que as candidaturas vão depender da chancela da Justiça Eleitoral, que tem de 15 a 20 de agosto para deliberar e confirmar, ou não, os nomes.

Projeções

Mas, tirando aqui e ali onde vão ocorrer algumas impugnações, alguns registros negados, de uma maneira geral, nada que deva comprometer o retrato das candidaturas e das coligações. De modo que, dependendo justamente dessas alianças, isso poderá provocar algum desdobramento nas coalizões que hoje o governador tem.

Reflexos

Por exemplo, se o MDB for o preferido em relação a outros partidos que hoje fazem oposição ao PL e ao governo do Estado, isso poderá exercer influência não apenas na composição do Colegiado e da administração estadual, como também poderá provocar reflexos na eleição da nova mesa diretora da Assembleia, a primeiro de fevereiro de 2025.

Prazos eleitorais

Por Cláudio Prisco Paraíso
03/08/2024 - 09h43.Atualizada em 03/08/2024 - 09h43

Na próxima segunda-feira, se esgota o prazo estabelecido pela Justiça Eleitoral para a realização das convenções homologatórias. A partir daí, do dia 5 até o dia 15, os partidos terão o prazo para registrar, efetivamente, as candidaturas. Depois, a Justiça Eleitoral terá mais cinco dias para se manifestar de maneira conclusiva.

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Finalizada essa etapa, o processo eleitoral é desencadeado e a campanha eleitoral em todo o Brasil vai começar.

Neste século, registre-se, as campanhas eleitorais ficaram mais curtas. Na outra ponta, aumentaram substancialmente os fundos para a gastança nesse curto período. Com dinheiro dos impostos. Fundos partidário e eleitoral.

O período é tão apertado que o primeiro turno está marcado para 6 de outubro. Em Santa Catarina, poderemos ter, eventualmente, segundo turno apenas em Joinville, Florianópolis e Blumenau. Isso se nenhum dos candidatos alcançar mais de 50% dos votos, 50% mais um, evidentemente.

Regra geral

Excluindo-se esses três municípios, o assunto estará liquidado para outros 292 municípios. De 20 de agosto até 6 de outubro, estamos falando aí numa campanha de um pouco mais de um mês e meio.

Povo distante

E o clima?  A animação? A população? O eleitorado, em potencial, está contagiado para comparecer às urnas? Negativo.  Nem parece que estamos em ano eleitoral.

Mão única

Nem mesmo nos pequenos municípios, onde a sinergia dos candidatos com a sociedade, com a população, costuma ser mais efetiva. Está muito claro que só quem ganha, sempre, são os partidos e os políticos.

Olhar

Não por acaso, a cada pleito que é realizado, o desinteresse se amplia, justamente pelo desencantamento do eleitorado, totalmente desapontado com os representantes da classe política.

Algumas exceções

Claro que não há como generalizar, mas, de uma maneira geral, o eleitor acaba enxergando com desconfiança aqueles que vão se colocar ao crivo do eleitorado para conquistar espaços na Câmara de Vereadores, ou mesmo para assumir prefeituras municipais.

Fim de papo

Nas últimas eleições, observamos que a campanha efetivamente se intensifica nas duas semanas finais, ou seja, é um período curto e decisivo.

Reta final

E os partidos, bem como os candidatos e as coligações, vão deixar para fazer os investimentos na campanha eleitoral ali na undécima hora, quando realmente o eleitorado faz a sua opção. A grande verdade é que o eleitor está com o pé atrás em relação a praticamente todos os partidos, e também em relação à esmagadora maioria dos candidatos.

Cláudio Prisco Paraíso

Blog do Prisco

Começou no jornalismo em 1980, no jornal O Estado. Atuou em diversos veículos de comunicação: repórter no Jornal de Santa Catarina, colunista no Jornal A Notícia e comentarista na RBS TV, TV RECORD, Itapema FM, CBN Diário e Radio Eldorado. Comenta diariamente em algumas rádios e publica sua coluna do dia em alguns jornais do Estado. Estreou em março de 2015, nas redes sociais e está no ar com o Blog do Prisco.

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