Este é o maior percentual registrado em 2024
A indústria catarinense registra um cenário de expansão e crescimento neste ano de 2024. O aquecimento da economia e anúncio de novos investimentos fizeram crescer o índice de Utilização da Capacidade Instalada (UCI) do setor, que em julho chegou a 75% segundo dados da Fiesc.
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Este é o maior percentual registrado em 2024 e, com tendência de alta, aponta para a redução da ociosidade da indústria. O indicador também ficou acima da média nacional, de 71%.
O aumento do índice de Utilização da Capacidade Instalada (UCI) significa que as indústrias estão produzindo mais para atender a demanda. Isso ocorre por meio de, por exemplo, acionamento de mais máquinas e equipamentos para fabricação de produtos. A redução da ociosidade da indústria catarinense reflete em aumento de emprego e renda. Assim, contribui para novos investimentos em plantas industriais.
Segundo dados do IBGE, a produção do setor industrial catarinense acumula alta de 5,6% no primeiro semestre de 2024. Os destaques foram os setores de fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (+17,6%), fabricação de produtos de borracha e de material plástico (+10,4%), metalurgia (+9,5%) e fabricação de produtos têxteis (+6,4%).
Crescimento da indústria impacta na geração de emprego e renda
O bom momento da indústria catarinense tem resultado na geração de empregos. De acordo com o IBGE, são 978 mil trabalhadores catarinenses que atuam no setor, uma alta de 4% em relação ao ano passado e o maior volume da série histórica. Além disso, o saldo positivo de contratações com carteira assinada na indústria catarinense chegou a 39.058 entre janeiro e julho de 2024. O volume representa mais de um terço de todos os empregos formais criados no estado no mesmo período (+107.830), segundo o Caged.
De acordo com a Fiesc, a intenção de investir na indústria chegou a 60 pontos em julho, na escala que vai de zero a 100. A pontuação acima de 50 indica confiança e satisfação. No mesmo sentido, o índice que mede a perspectiva de emprego somou 54,1 pontos, apontando para um cenário otimista. Do mesmo modo, o rendimento médio do trabalhador industrial, calculado pelo IBGE em R$ 2.988, também registra cenário de alta (+2,1%).