Valor foi apreendido em dinheiro, bens móveis e imóveis
Um balanço de ações divulgado nesta quarta-feira, 28, pela Polícia Civil de Santa Catarina (PCSC) revelou que nos primeiros oito meses deste ano, as Delegacias de Combate à Corrupção realizaram 26 operações policiais para o cumprimento de 256 mandados de busca, em 41 municípios catarinenses.
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Essas ações resultaram na prisão de 29 pessoas e no afastamento de 24 agentes públicos. Em termos de recursos, foram apreendidos mais de R$ 8 milhões em valores (dinheiro, bens móveis e imóveis) que poderão ser usados para ressarcir o erário público.
Somando aos resultados de 2023, que foi de R$ 6,6 milhões, esse valor alcança R$ 14,6 milhões. No ano de 2022, os valores apreendidos ficaram em R$ 230 mil. Desde 2023, por determinação do governador Jorginho Mello, a Delegacia-geral da PCSC, a Diretoria de Investigações Criminais (DEIC) e a Coordenadoria Estadual de Combate à Corrupção (Cecor) têm estruturado e fortalecido as Delegacias Especializadas de Combate à Corrupção (Decor). Estrategicamente distribuídas por Santa Catarina, as seis unidades policiais especializadas atendem todas as regiões do estado.
“O ano de 2023 foi um ano de produtividade altíssima, com aumento nos principais indicadores estatísticos entre 48 e 2.700%. Esses percentuais dizem respeito ao número de operações deflagradas, prisões, mandados de busca cumpridos e valores apreendidos e são resultados dos investimentos realizados nesta gestão”, afirmou o coordenador da Cecor, Gustavo Muniz.
O delegado Gustavo Muniz disse ainda que em 2024 já foram ultrapassados todos os indicadores de produtividade. “Certamente um ano histórico, que demonstra a força e maturidade da Polícia Civil em tão importante missão, que é o combate à corrupção”, pontuou o delegado Muniz.
Na última segunda-feira, 26 de agosto, um decreto do governador Jorginho Mello criou a 6ª Decor, unidade que atenderá exclusivamente a região compreendida pelas Delegacias Regionais de Lages, São Joaquim, Curitibanos, Videira, Caçador e Joaçaba.
“A nova unidade atenderá ao Meio-Oeste, uma região que, pelas peculiaridades geográficas do nosso estado, acabava ficando distante demais das já existentes. Além disso, outros avanços como a subordinação administrativa à DEIC fornecerão ainda mais autonomia funcional às equipes. Certamente a estrutura de combate à corrupção da Polícia Civil fez mais um importante avanço com o decreto do governador Jorginho”, finalizou.