Ex-prefeito teria descumprido uma das medidas cautelares
Um pedido para que o prefeito afastado de Criciúma, Clésio Salvaro (PSD), volte a ser preso foi protocolado pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) no Tribunal de Justiça (TJSC).
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Na manifestação o MPSC alega que o político teria descumprido uma das medidas cautelares impostas pela desembargadora Cinthia Bitterncourt Schaefer, na última quinta-feira, 26 de setembro, quando Salvaro foi solto.
O prefeito afastado estaria proibido de ter contato com outros investigados na "Operação Caronte", de ter contato com outros investigados e também testemunhas da Caronte.
No pedido assinado pelo subprocurador-geral de Justiça para Assuntos Jurídicos, Durval da Silva Amorim, e seis promotores de Justiça, há o apontamento de que Salvaro teria encontrado uma testemunha e um dos investigados em uma recepção em Criciúma no dia em que chegou de Itajaí onde estava preso.
Salvaro cumpre outras medidas cautelares em substituição a prisão preventiva, como passar 120 dias afastado do cargo de prefeito e usar tornozeleira eletrônica por 90 dias.
O político ficou 19 dias recluso por conta da operação que investiga suspeitas de irregularidades na concessão dos serviços funerários em Criciúma.