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Líder religioso suspeito de praticar crimes sexuais contra dez mulheres é denunciado em Criciúma

Processo corre em segredo de justiça e o suspeito está preso preventivamente

Por Redação
06/09/2024 - 15h33.Atualizada em 06/09/2024 - 15h33
Réu dizia estar incorporando entidades e, mediante fraude, se aproveitava das vítimas - Foto: Divulgação

O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), por meio da 13ª Promotoria de Justiça de Criciúma, apresentou denúncia contra um homem pela prática dos crimes de estupro, violação sexual mediante fraude e importunação sexual.

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Conforme apurado ao longo da investigação, o réu era líder religioso e teria se aproveitado da posição de influência para praticar os atos libidinosos contra pelo menos dez mulheres. 

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A denúncia ressalta que, entre os anos de 2010 e 2024, o réu manteve uma casa religiosa onde, aproveitando-se do fato de ser visto como um "pai espiritual" e por ter influência nos frequentadores do local, que se dirigiam a ele à procura de curas milagrosas, dizia incorporar entidades que necessitavam "possuir" as vítimas por meio de atos libidinosos para que alcançassem suas preces espirituais. 

Conforme pontuado no documento apresentado pelo Promotor de Justiça Fernando Rodrigues de Menezes Júnior, ao menos dez vítimas teriam sido abusadas pelo líder religioso entre 2015 e 2023, muitas delas mais de uma vez. Os crimes eram praticados quando as mulheres, em situação de vulnerabilidade psíquica, procuravam o líder para aconselhamentos e rituais religiosos. 

Durante as sessões, o réu dizia estar incorporando entidades e, mediante fraude, se aproveitava para tocar, beijar, acariciar e estuprar as vítimas alegando que somente dessa maneira suas vidas prosperariam. 

O Ministério Público catarinense pede na denúncia a condenação pela prática do crime de violação sexual mediante fraude, por 12 vezes; estupro por três vezes; estupro tentado por uma vez; e importunação sexual por quatro vezes. A denúncia foi recebida no dia 30 de agosto, tornando o denunciado réu na ação penal. O processo corre em segredo de justiça. O homem está preso preventivamente.  

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