O juiz Luiz Cláudio Silva Jardim Marinho decidiu a favor do atleta de 39 anos contra a editora Record
O goleiro Bruno, mandante do assassinato da ex-modelo Eliza Samudio, mãe do seu filho, obteve uma vitória judicial contra a editora Record. A ação, movida em 2023, contestava o uso não autorizado de sua imagem na capa do livro “Indefensável – O goleiro Bruno e a História da morte de Eliza Samudio”, e pedia uma indenização de R$ 1 milhão.
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O juiz Luiz Cláudio Silva Jardim Marinho decidiu a favor do atleta de 39 anos, concedendo um montante indenizatório de R$ 30 mil.
Mesmo sendo menor que o valor solicitado, representa uma compensação considerável ao goleiro. A decisão destacou a falta de autorização da editora para usar a imagem de Bruno, apesar do fotógrafo, Alexsandro Ligório, ter afirmado que o registro contou com consentimento.
No processo conduzido pela Justiça, a editora Record argumentou que a autorização do fotógrafo Ligório era suficiente para justificar o uso da imagem de Bruno.
No entanto, o juiz Marinho não aceitou esta justificativa, declarando que a responsabilidade pelo uso da imagem ainda recai sobre a empresa.
Assim, o goleiro garantiu a quantia de R$ 30 mil. Além da indenização, o atleta solicitou a suspensão das vendas do livro e uma parte dos lucros obtidos com a obra.
No entanto, o juiz responsável pelo caso negou esses pedidos, baseando-se no princípio da razoabilidade.
Marinho argumentou que o crime foi amplamente coberto pela imprensa brasileira e que a imagem de Bruno na capa do livro não justificava pagamentos adicionais dos lucros.