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Enem 2023 e o ChatGPT: aliado ou vilão?

Por Fernando Pitt
13/06/2023 - 10h55.Atualizada em 13/06/2023 - 10h58
Foto: Ilustração/Pixabay

As inscrições para o Enem 2023 já estão abertas. Elas seguem até o próximo dia 16 de junho e deverão ser feitas diretamente pela página do participante (acesse aqui).

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Uma das novidades que o participante irá encontrar ao fazer a inscrição é a forma que a mesma é realizada. Já de início será “recepcionado” por um chatbot que irá conduzi-lo neste processo. Com perguntas diretas e separadas por bloco, o chatbot vai ajudando no preenchimento da inscrição de maneira muito facilitada.

A impressão que temos é que há uma pessoa conversando conosco durante a nossa inscrição do Enem 2023. Mas na verdade é tudo automatizado.

A porta de entrada para o ensino superior

Depois de mais de duas décadas sendo aplicado, hoje, o Enem é a principal porta de entrada para o ensino superior  por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e de iniciativas como o Programa Universidade para Todos (Prouni). Sejam em universidades públicas ou mesmo privadas.

Por esse motivo, todos que pretendem ingressar em uma universidade em 2024 devem prestar atenção nas datas e realizar sua inscrição.

ChatGPT: um aliado ou vilão na hora de estudar?

Com a tecnologia de inteligência artificial crescendo a passos largos e se tornando acessível para todos a partir deste ano de 2023, como o mais conhecido que é o ChatGPT, começam as dúvidas e discussões acerca de sua relevância. De quanto ele pode ser prejudicial ou mesmo benéfico nesta preparação para o Enem 2023.

E a resposta é simples. Muito mais simples do que possa parecer.

O ChatGPT pode ser tanto um aliado quando um grande vilão. Vai depender exclusivamente de como ele vai ser utilizado pelo estudante e sua família na hora dos estudos.

ChatGPT como vilão: Por exemplo, há estudantes que fazem uso desta magnifica tecnologia para fazer trabalhos no seu lugar. Seja a criação de textos, elaboração de respostas à listas de exercícios, e até mesmo para a criação de poemas. Tudo isso se se preocupar em aprender o conteúdo, e sim, só “copiar” a resposta. Para estes, a IA será o “vilão” da história, uma vez que durante o Enem 2023, ou mesmo outros concursos, ele não estará presente para ajudar este aluno.

ChatGPT como aliado: contudo, há um outro grupo de estudantes que realmente estão preocupados com sua formação. Com o seu aprendizado. E encontraram no ChatGPT e outras IAs, grandes aliados. Pois com eles conseguem pesquisar de forma mais rápida informações para complementar seu aprendizado.

Ou seja, tanto o ChatGPT quanto outras IAs poderão ser tanto grandes aliados quanto grandes vilões na preparação para o Enem 2023. A escolha é sua.

E você, como fará uso desta tecnologia? Para seu crescimento ou para sua estagnação?

Saiba mais sobre o ChatGPT ao acessar aqui.

As Inteligências Artificiais conseguirão ser regulamentadas?

Por Fernando Pitt
01/06/2023 - 15h30.Atualizada em 04/06/2023 - 20h29
Robô, máquina, tecnologia - Foto: Pixabay

Podemos dizer que este ano de 2023 está sendo marcado pela divulgação e exploração mais intensa das "Inteligências Artificiais", as chamadas IA. Um exemplo disso é a notoriedade que o ChatGPT adquiriu na mídia. Para citar apenas um exemplo. 

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E não é por menos. Pois a velocidade que elas têm sido desenvolvidas torrando-se acessível ao grande público, surpreende até mesmo os mais entusiastas da tecnologia. 

Diferentes dos assistentes virtuais que tornam a vida mais fácil e divertida, apenas respondendo a comandos e voz, e executando tarefas pré-determinadas, as IAs vão muito além. Elas conseguem fazer análises, predizer situações com base em históricos de eventos passados, identificar anomalias em exames, ajudar no desenvolvimento de novos medicamentos e tratamentos, e muito mais. 

Na área da saúde especificamente, é uma grande aliada na identificação precoce de tumores cancerígenos e auxiliar nos tratamentos com "sugestões" de medicamentos entre outros. Já na indústria 4.0 de forma integrada com o sensoriamento a internet industrial, consegue fazer programações de produção minimizando as perdas e maximizando os resultados. 

Poderíamos discorrer aqui mais centenas, quiçá milhares de outros exemplos de aplicações benéficas para os seres humanos. Mas ao mesmo tempo que as Inteligências Artificiais podem ser favoráveis a todos nós, elas também podem ser utilizadas como grandes vilãs. A manipulação de fotos, áudios e vídeos de forma a prejudicar um individuo ou uma coletividade, talvez seja o menor deles. 

O seu uso militar, para fins de guerra e até mesmo por grupos extremistas poderão causar enorme destruição. Por vezes até mesmo irreversíveis. Da mesma forma, aqui também caberiam inúmeros outros exemplos. 

É possível regulamentar a Inteligência Artificial?

Por isso há quem defenda a regulamentação da Inteligência Artificial, como é o caso do próprio presidente da Microsoft, Brad Smith.

Mas sabendo que o que vemos hoje não chega a ser nem mesmo a "ponta do iceberg" do que teremos em menos de uma década, será que é mesmo possível tentar regulamentá-las? Será que todos os países e organizações comerciais / desenvolvedores estarão dispostos a se sujeitar a isso?

São dúvidas que não temos respostas e provavelmente não teremos em curto / médio espaço de tempo. Mas uma coisa é certo. A Inteligência Artificial veio para ficar: ou nos acostumamos a trabalhar com ela, ou seremos os novos "escravos digitais" dela. 

Fernando Pitt

Educação & Tecnologia

Engenheiro, professor e entusiasta da tecnologia. Oferece acompanhamento escolar, aulas particulares, preparação para vestibulares e concursos, além de cursos e treinamentos personalizados. Você pode ler outros conteúdos em www.fernandopitt.com.br.

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