Podemos dizer que este ano de 2023 está sendo marcado pela divulgação e exploração mais intensa das "Inteligências Artificiais", as chamadas IA. Um exemplo disso é a notoriedade que o ChatGPT adquiriu na mídia. Para citar apenas um exemplo.
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E não é por menos. Pois a velocidade que elas têm sido desenvolvidas torrando-se acessível ao grande público, surpreende até mesmo os mais entusiastas da tecnologia.
Diferentes dos assistentes virtuais que tornam a vida mais fácil e divertida, apenas respondendo a comandos e voz, e executando tarefas pré-determinadas, as IAs vão muito além. Elas conseguem fazer análises, predizer situações com base em históricos de eventos passados, identificar anomalias em exames, ajudar no desenvolvimento de novos medicamentos e tratamentos, e muito mais.
Na área da saúde especificamente, é uma grande aliada na identificação precoce de tumores cancerígenos e auxiliar nos tratamentos com "sugestões" de medicamentos entre outros. Já na indústria 4.0 de forma integrada com o sensoriamento a internet industrial, consegue fazer programações de produção minimizando as perdas e maximizando os resultados.
Poderíamos discorrer aqui mais centenas, quiçá milhares de outros exemplos de aplicações benéficas para os seres humanos. Mas ao mesmo tempo que as Inteligências Artificiais podem ser favoráveis a todos nós, elas também podem ser utilizadas como grandes vilãs. A manipulação de fotos, áudios e vídeos de forma a prejudicar um individuo ou uma coletividade, talvez seja o menor deles.
O seu uso militar, para fins de guerra e até mesmo por grupos extremistas poderão causar enorme destruição. Por vezes até mesmo irreversíveis. Da mesma forma, aqui também caberiam inúmeros outros exemplos.
É possível regulamentar a Inteligência Artificial?
Por isso há quem defenda a regulamentação da Inteligência Artificial, como é o caso do próprio presidente da Microsoft, Brad Smith.
Mas sabendo que o que vemos hoje não chega a ser nem mesmo a "ponta do iceberg" do que teremos em menos de uma década, será que é mesmo possível tentar regulamentá-las? Será que todos os países e organizações comerciais / desenvolvedores estarão dispostos a se sujeitar a isso?
São dúvidas que não temos respostas e provavelmente não teremos em curto / médio espaço de tempo. Mas uma coisa é certo. A Inteligência Artificial veio para ficar: ou nos acostumamos a trabalhar com ela, ou seremos os novos "escravos digitais" dela.
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