O julgamento dos principais envolvidos, segundo o STF, nos atos de 8 de janeiro mais parece uma pantomima reduzida a uma única figura: o palhaço. Se fosse um circo de verdade, ao menos haveria diversidade de atrações — malabaristas, trapezistas, mágicos — e o público teria algo além da repetição cansativa.
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Mas nesse espetáculo encenado pelo Supremo, tudo se resumiu a uma encenação forçada, sem equilíbrio, sem pluralidade, sem justiça plena. Foi um dos julgamentos mais rápidos da história, atropelando até mesmo o direito a uma defesa legítima, mais contundente, que é a base de qualquer tribunal sério.
Após a deliberação e o voto dos cinco magistrados da Primeira Turma, o placar ficou 4 votos a favor contra 1, apontando para a condenação do principal nome nesse contexto, o ex-presidente Jair Bolsonaro.
Resta saber agora como serão os próximos passos, tendo em vista as anuâncias jurídicas que ainda podem definir os rumos desse julgamento.
Me perguntaram o que eu acho do atual governo Soratto. Minha leitura talvez seja leiga, mas procuro opinar da forma mais coerente possível, sem a pretensão de ter razão absoluta. É simples: acredito que o governo dele vai decolar no ano que vem.
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Explico. Apesar das medidas impopulares que foram tomadas até aqui – e cito como exemplo a antecipação do pagamento da primeira parcela do décimo terceiro ao funcionalismo público e o corte de gratificações e diminicao de cargos de comissionados - entendo que são atitudes de responsabilidade na gestão.
Se hoje o município está conseguindo pagar em dia, é porque está aumentando receita e ao mesmo tempo sanando heranças deficitárias deixadas em 2024. Isso, para mim, é fazer gestão.
Além disso, somam-se os recursos já carimbados para aplicação em obras. Portanto, a partir de 2026, acredito que o governo Soratto começará, de fato, a aparecer e mostrar resultados visíveis.
Faço até uma provocação: se eu estiver errado, me cobrem no futuro. Porque, no fim das contas, sempre vi “pagar boleto” como uma questão de responsabilidade. O prefeito está pagando. Eu também pago.
Blog do Bordignon
Em 2004, colou grau em jornalismo pela Universidade do Sul de Santa Catarina. É editor da edição impressa da Revista Única e, dos portais, www.lerunica.com.br e www.portal49.com.br.