Na manhã desta terça-feira, 02 de setembro, o principal patrimônio do Grupo Itagres - TB Sul Indústria e Comércio de Revestimentos S/A – em Tubarão – que estava em leilão deste o último dia 28 de agosto, foi arrematado.

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A empresa Baly arrematou os lotes por R$ 29,6 milhões e os maquinários por R$ 1.350.000,00. O blog confirmou a informação com um dos sócios do grupo de energéticos.

Nos primeiros dias do leilão, a casa e três veículos já haviam sido arrematados por outros compradores, gerando uma receita de aproximadamente R$ 1,2 milhão.

Apesar de a empresa Itagres ter tentado suspender o leilão com um recurso após ter seu pedido de recuperação judicial negado, a Justiça manteve a decisão, permitindo que a venda dos bens prosseguisse.

O valor total arrecadado no leilão deve seguir todo um cronograma de pagamentos determinado pela Justiça. Na relação, estão débitos trabalhistas, impostos e fornecedores que esperam por uma resolução há anos.

O ministro Alexandre de Moraes ultrapassou há muito tempo os limites que a Constituição confere a um integrante do Supremo Tribunal Federal. Sua postura revela excessos que não condizem com a real finalidade do Judiciário.

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Mas o que mais me chama a atenção é a clara sensação de que ele aprecia estar sob os holofotes. Cada decisão, cada operação envolvendo figuras como o ex-presidente Jair Bolsonaro, parece vir acompanhada de um espetáculo midiático — polícia entrando em residência, revistando carro de visitas, tudo em destaque na imprensa. E agora, às vésperas do julgamento de Jair Bolsonaro, que começa nesta terça-feira, 02 de setembro, esse comportamento se repete com ainda mais intensidade.

Nada mais me surpreende, Alexandre de Moraes age como um verdadeiro pavão, sedento por mídia e palco. E isso, somado a atitudes que beiram o autoritarismo, pra eu não falar outras coisas e ter de acionar um advogado, me transmite a impressão de desequilíbrio.

Afinal, um ministro deveria agir com sobriedade e discrição, mas o que vemos é exatamente o contrário.