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Mais da metade dos jornalistas se declara como esquerdista

Por Cláudio Prisco Paraíso
21/10/2024 - 10h56.Atualizada em 21/10/2024 - 11h06

O Brasil realmente é um país que precisa ser muito estudado. A esmagadora maioria do eleitorado não é de esquerda, mas mais da metade dos jornalistas se declara como sendo desse espectro político.

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Daí essa turma passa 24 horas por dia, sete dias por semana, tentando convencer o distinto público que o PT e seus satélites são a fina flor da política mundial.

E criam narrativas as mais variadas para justificar o fato de estarem sempre no poder. E dizem que são mais espertos do que você, internauta, que você não sabe e precisa ser guiado. Ou teleguiado.

Se a grande massa de eleitores não é esquedista, como eles estão sempre no comando? Fica a reflexão, caro leitor.

O duelo de 26

Por Cláudio Prisco Paraíso
19/10/2024 - 10h55.Atualizada em 19/10/2024 - 10h55

O governador Jorginho Mello, nome natural para a reeleição, vinha mantendo discrição sobre 2026. No entanto, essa semana, durante entrevista à TV Barriga Verde no programa Band Cidade, ele sinalizou sua intenção para o futuro.

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O prefeito reeleito de Chapecó, João Rodrigues, surpreendeu ao se lançar como candidato ao governo antes mesmo de assumir o novo mandato.

Embora ainda seja cedo, sua candidatura já gera expectativa, mas também desafios. Ele não deve repetir o desempenho de Gean Loureiro em 2022, que ficou em quarto lugar, já que haverá menos candidaturas dividindo o voto da direita e do centro.

Cenário 

A eleição de 2026 promete ser menos fragmentada que a anterior. Em 2022, além de Jorginho Mello, tivemos Carlos Moisés, Esperidião Amin, Gean Loureiro e Odair Tramontin, somando cinco candidaturas fortes no campo do conservadorismo. Essa dispersão permitiu a chegada de Décio Lima ao segundo turno com apenas 17% dos votos. Agora, espera-se um quadro mais enxuto e polarizado.

Dificuldades do PT

O PT enfrenta dificuldades para se manter relevante no estado. Décio Lima não deve ser candidato, e sua base eleitoral enfraqueceu. Em Blumenau, a deputada federal Ana Paula Lima, sua esposa, ficou com apenas 16% dos votos. Além disso, as principais lideranças do partido, Pedro Uczai e Luciane Carminatti, tiveram desempenho fraquíssimo em Chapecó. O partido baixou de 11 para 7 prefeitos eleitos, sendo que nenhum deles terá mais de 10 mil habitantes para administrar, o que limita a influência política do partido.

Baixa performance

O PT obteve vitórias pontuais no Oeste (6 dos 7 municípios), mas com impacto eleitoral reduzidíssimo. 

Colombo fora

Além do PT, quem também acumulou um revés considerável foi Raimundo Colombo, após duas derrotas consecutivas ao Senado e desempenho fraco em Lages. Ele parece definitivamente fora do circuito eleitoral. Seu candidato a prefeito na cidade não alcançou 20% dos votos, e a derrota consolidou o enfraquecimento da sua influência política.

Outros derrotados

Assim como Décio Lima e Raimundo Colombo, Dário Berger também foi mandado para casa, com o 4º lugar na disputa pela prefeitura de Florianópolis. Essas 3 lideranças estaduais parecem definitivamente alijadas de futuras empreitadas eleitorais.

Cláudio Prisco Paraíso

Blog do Prisco

Começou no jornalismo em 1980, no jornal O Estado. Atuou em diversos veículos de comunicação: repórter no Jornal de Santa Catarina, colunista no Jornal A Notícia e comentarista na RBS TV, TV RECORD, Itapema FM, CBN Diário e Radio Eldorado. Comenta diariamente em algumas rádios e publica sua coluna do dia em alguns jornais do Estado. Estreou em março de 2015, nas redes sociais e está no ar com o Blog do Prisco.

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