"Operação Hinterland" tem alvos em SC, RS e RJ
A Polícia Federal deflagrou, nesta terça-feira, 02 de julho,, a Operação Narcopesca, que consiste na segunda fase da Operação Hinterland, que investiga uma organização criminosa que atua na logística de transporte de grandes carregamentos de drogas em embarcações pesqueiras, de apoio marítimo e veleiros, com destino para Europa e África. A investigação contou com o apoio da Receita Federal e da Marinha do Brasil.
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Nesta segunda fase, policiais federais cumprem mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão, além do sequestro de imóveis, veículos, embarcações e bloqueios de contas bancárias de pessoas físicas e pessoas jurídicas. O chefão de uma organização criminosa que fazia o envio de cocaína para a Europa e África foi preso em um apartamento de luxo de Itajaí nesta terça-feira
As ordens judiciais foram expedidas pelo juízo da 22ª Vara Federal de Porto Alegre, e estão sendo cumpridas nos estados de Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Rio de Janeiro.
Durante a investigação, ficou comprovado o envolvimento dessa organização criminosa no transporte de, aproximadamente, 4,6 toneladas de cocaína, que iriam para Europa, e três toneladas de haxixe que viriam para o Brasil.
A Polícia Federal também conseguiu relacionar alguns dos investigados no flagrante, ocorrido em 29 de fevereiro deste ano, que tentou inserir 21 kg de cocaína no casco de um navio que partiria do Porto de Rio Grande com destino a Portugal.
Os investigados poderão responder pelos crimes tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Se condenados, estarão sujeitos a uma pena de até 33 anos de reclusão.
As investigações da Operação Narcopesca tiveram início em decorrência de informações recebidas após a deflagração da Operação Hinterland, ocorrida em 31 de março de /2023, voltada à repressão tráfico transnacional de drogas, por meio marítimo, da América do Sul para a Europa.
Na ocasião, 200 policiais federais e 12 servidores da Receita Federal do Brasil cumpriram 534 ordens judiciais, incluindo 17 mandados de prisão preventiva, nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Amazonas e Rondônia, bem como na cidade de Assunção, no Paraguai.