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Megaoperação prende suspeitos de vender onças, araras e serpentes

Polícia cumpre 38 mandados de busca e apreensão em municípios de Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais e Paraná

Por Redação, Revista Única
17/06/2025 - 08h49.Atualizada em 17/06/2025 - 08h56
Suspeitos de vender onças, araras e serpente são presos - Foto: Divulgação

A Polícia Civil (PC-PR), por meio da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente deflagrou, nesta terça-feira, 17 de junho, uma megaoperação para combater o tráfico de animais silvestres e exóticos.

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A ação ocorre também em Santa Catarina, São Paulo e Minas Gerais.

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Dentre as espécies traficadas estão onças, tucanos, araras, passarinhos, macacos, aranhas, serpentes, além de centenas de outras espécies nativas e exóticas, segundo a corporação.

A polícia cumpre 38 mandados de busca e apreensão em municípios do Paraná, São Paulo, Minas Gerais e Santa Catarina, em endereços ligados aos suspeitos como residências, clínicas veterinárias e cativeiros. 

Até a última atualização desta reportagem, oito pessoas foram presas, incluindo um médico veterinário.

A ação é resultado de dois anos de investigações, que revelaram um esquema envolvendo mais de 20 mil membros em grupos clandestinos em aplicativos de mensagens e redes sociais.

Agentes infiltrados digitalmente descobriram como funciona o tráfico de animais no país, de acordo com a polícia.

“Esses grupos se organizam para a venda de animais em todo o território nacional, tanto no atacado quanto no varejo”, afirma o delegado da PC-PR Guilherme Dias, responsável pela investigação.

De acordo com a polícia, a ação tem como objetivo desmantelar um dos maiores grupos de tráfico de animais do Brasil, com foco nos distribuidores nacionais sediados em São Paulo e nos distribuidores regionais responsáveis pelo fornecimento ao Sul, pelo Paraná, Sudeste e parte do Nordeste com Minas Gerais, e ao próprio estado, Santa Catarina.

No Brasil, o tráfico de animais silvestres é crime ambiental, previsto em lei, e pode resultar em detenção de seis meses a um ano, além de multa.

Os suspeitos são investigados por tráfico de animais, maus-tratos a animais, falsificação de documentos públicos, lavagem de dinheiro e organização criminosa, com penas que podem chegar a 25 anos de prisão.

Cidades onde ocorrem a operação:

Paraná:

Curitiba

São José dos Pinhais

Campina Grande do Sul

Fazenda Rio Grande

Matinhos

Piraquara

Almirante Tamandaré

São Paulo:

São Paulo (capital)

Santana de Parnaíba

Santos

Santa Catarina:

Ascurra

Minas Gerais:

Santa Luzia

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