Governo do Estado de Santa Catarina cria novo formato de contratação para reforçar presença nas escolas e comunidades
Concurso público será realizado seguindo o modelo do Exército - Foto: Reprodução O governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), confirmou a realização de novos concursos públicos para diversas forças da segurança pública do estado.
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Segundo Jorginho Mello, o Estado já realizou concurso para 1.200 novos agentes da Polícia Militar, dos quais 600 já foram incorporados às forças de segurança e estão atuando em municípios que, anteriormente, contavam com apenas um policial em serviço - situação considerada inaceitável pelo chefe do Executivo.
“Fizemos um levantamento criterioso, analisando o número de boletins de ocorrência e a incidência de crimes em cada região, para distribuir de forma mais justa os policiais pelo Estado”, explicou o governador.
A segunda etapa dessa ampliação já está em curso, com mais 600 homens e mulheres em formação na academia de polícia, completando o total de 1.200 novos policiais militares.
Além da PM, outras corporações também serão contempladas com concurso público:
Polícia Civil: vagas para delegados e agentes, com previsão de mais de 300 novas contratações;
Polícia Científica e Corpo de Bombeiros: novos certames já aprovados para reforçar os quadros;
Polícia Penal: previsão de até 2 mil novas contratações, acompanhando o aumento no número de vagas no sistema prisional.
“O que estamos fazendo nunca foi feito nos últimos anos em Santa Catarina. É um grande chamamento de pessoas para deixar toda a área da segurança pública bem estruturada”, afirmou Jorginho Mello.
Uma das inovações anunciadas pelo governador é a contratação de policiais temporários, com inspiração no modelo do Exército Brasileiro.
Esses profissionais ficarão responsáveis por funções administrativas e burocráticas, liberando os policiais efetivos para atividades de patrulhamento e fiscalização nas ruas e escolas.
Com essas ações, o governo de Santa Catarina busca enfrentar a redução histórica do efetivo, que perdeu cerca de 2 mil policiais militares desde 2010, e manter o título de estado mais seguro do Brasil — um diferencial que, segundo o governador, tem atraído investimentos para o estado.