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Indústria catarinense gera 47 mil vagas em 2024

É destaque na criação recorde de empregos no estado

Por Redação
02/08/2024 - 13h18.Atualizada em 02/08/2024 - 13h21
Os dados são do Caged - Foto: Marco Fávero

A indústria respondeu por quase metade dos empregos criados em Santa Catarina no primeiro semestre de 2024. O setor registrou 47,1 mil das 95,4 mil vagas, que representaram o recorde histórico para o estado desde o início da série histórica em 2004.

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Os dados referentes ao intervalo entre janeiro e junho são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

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“O povo catarinense tem o DNA do trabalho. Os números são fruto disso, dessa cultura, dessa mentalidade de arregaçar as mangas e ir à luta. Da nossa parte, o governo incentiva quem quer empreender e dá condições para o empresário crescer, criar empregos, gerar tributos e fazer de Santa Catarina um estado com atrativos para as empresas e indústrias”, ressalta o governador Jorginho Mello.

O secretário de Estado da Indústria, Comércio e Serviços, Silvio Dreveck, explica que a cadeia industrial impulsiona a geração de empregos também em outros setores.

“A indústria é um motor, é uma engrenagem que beneficia as demais e nós chegamos a aproximadamente 50% dos empregos gerados nesse setor. Com o que você gera numa indústria, você faz funcionar as engrenagens em torno da logística, do comércio, do serviço de um modo geral também, tudo isso é beneficiado”, observa.

Para o presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), Mario Cezar de Aguiar, o desempenho mostra a pujança da indústria catarinense, que tem sido responsável por liderar o desenvolvimento no estado. “O emprego industrial é o verdadeiro motor da economia do estado, e puxa com ele a geração de postos de trabalho no comércio e em serviços”, explica. 


De acordo com o economista Marcelo de Albuquerque, do Observatório Fiesc, Santa Catarina tem uma particularidade que contribuiu com o número expressivo.  

“A gente identifica que o estado tem uma das maiores competitividades industriais, tendo como característica a grande integração produtiva com outros países. Eu acho que o principal ponto é que Santa Catarina tem uma grande diversidade produtiva e que também se caracteriza com a diversidade regional, então nós temos aí Norte, Sul com grandes indústrias, como também Leste e Oeste. Isso ajuda bastante nesse cenário favorável para Santa Catarina”, pontua Albuquerque.

Incentivos

A geração de emprego e renda está diretamente ligada à política de atração de investimentos que vem sendo implementada pelo Governo de Santa Catarina.

Com incentivos fiscais concedidos aos empreendedores que escolhem o estado para se instalar ou mesmo para expandir seus negócios, a administração estadual abre caminho para a criação de novos postos de trabalho e movimenta a economia, o que tem impacto direto na arrecadação de impostos.

Somente no primeiro semestre de 2024, o governador Jorginho Mello aprovou a inclusão de 66 novos projetos em programas estaduais de incentivo ao setor produtivo catarinense, fortalecendo a competitividade da indústria.

As 60 empresas contempladas com os benefícios se comprometeram a investir R$ 3,4 bilhões e gerar 5,9 mil novos empregos em SC – o número de vagas sobe para 15,6 mil quando somados os empregos indiretos.

Os benefícios concedidos pelo Governo do Estado vão da postergação do pagamento de ICMS (Prodec) à desoneração do imposto na aquisição de bens, mercadorias e serviços (Pró-Emprego).

Já o TTD 489 diz respeito à autorização de limites adicionais para transferência de créditos, sendo condicionado a investimentos em projetos de expansão de atividades ou à criação de novos negócios.

“A orientação do governador Jorginho Mello é que a gente leve para as empresas catarinenses, para micro, pequena empresa os programas que o Estado tem.

Não é para ficar na gaveta, é levar tudo em benefício das empresas que movimentam a nossa economia, que geram nossa receita e emprego. E vale lembrar que o nosso governador foi o único que não aumentou o imposto que não aumentou o ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços”, finalizou Silvio Dreveck.

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