Encontro com representantes de sindicatos de empregadores industriais foi realizado nesta quinta, 21
Em encontro no qual a Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc) ouviu sindicatos filiados a respeito das estratégias de defesa do setor, o presidente Mario Cezar de Aguiar destacou a importância do posicionamento firme das entidades representativas diante dos problemas que afetam o segmento fabril.
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O presidente da Fiesc enfatizou que a entidade tem se manifestado e atuado em todas as questões de interesse da indústria catarinense ou do estado.
“Nos posicionamos naquilo que entendemos que temos que defender”, afirmou Aguiar. Na reunião, nesta quinta-feira, 21 de novembro, a Federação levantou com presidentes e diretores de sindicatos industriais de todo o estado subsídios para incrementar sua atividade.
Aguiar citou o caso da proposta de mudança da jornada de trabalho. “Não podemos nos dar ao luxo de reduzir a jornada como está sendo proposto. Temos uma carga tributária elevada, uma infraestrutura precária e, por várias razões, somos um país de baixíssima produtividade”, disse.
O presidente defendeu que o tema seja conduzido por meio de negociação direta entre empregadores e trabalhadores, a exemplo da negociação do piso mínimo regional de Santa Catarina, que é negociado pelas partes há 13 anos.
Outra forma de posicionamento da Fiesc, segundo Aguiar, se dá nas negociações em torno das mudanças de legislação. Segundo ele, sempre que necessário, a instituição tem defendido os pontos de interesse da indústria em todas as propostas de mudança da legislação.
“É um trabalho importante de representação que a federação faz e que muitas vezes não chega ao conhecimento do industrial nem do representante do sindicato”, destacou.
No caso da BR-101, que qualificou como o “maior gargalo logístico do estado”, Aguiar salientou que a Fiesc contratou especialistas para um estudo que demonstrou que a melhor opção é a renovação da concessão.
Aguiar observou que a indústria catarinense é diversificada e distribuída por todo o estado. “Isso nos gera um bom problema, pois não há cidade em Santa Catarina em que não tenha demanda pelos serviços do Sesi e do Senai”, disse. Por isso, destacou, os investimentos precisam ser muito bem planejados.
O Momento Sindical também contou com a participação do primeiro vice-presidente Gilberto Seleme e dos diretores de Desenvolvimento Corporativo & Negócios, Alfredo Piotrovski; Institucional e Jurídico, Carlos José Kurtz; de Educação, Saúde & Tecnologia, Fabrizio Pereira, e de Inovação & Competitividade, José Eduardo Azevedo Fiates.
A Fiesc possui 142 sindicatos filiados.