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Mais de R$ 19 milhões sonegados por empresas do Sul do estado começam a ser pagos à Receita Estadual

Ação foi resultado da Operação Publicanos, deflagrada pelo Gaeco em fevereiro

Por Redação
26/06/2024 - 17h44.Atualizada em 26/06/2024 - 16h46
Lavagem de dinheiro e falsidade ideológica foram apuradas em Criciúma, Balneário Rincão e Urussanga - Foto: Divulgação

O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) informou nesta quarta-feira, 26 de junho, que mais de R$ 19 milhões sonegados por duas empresas no Sul de Santa Catarina começaram a ser pagos à Receita Estadual. A descoberta do montante e a prisão temporária dos envolvidos foram resultados da "Operação Publicano"s, deflagrada em fevereiro.

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A investigação apurava a prática de crimes tributários, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica nas cidades de Criciúma, Balneário Rincão e Urussanga. Agora, como resultado das ações, a Fazenda Estadual está fazendo o lançamento de tributos sonegados, incluindo multas e juros, superando os valores estimados na época. 

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Conforme o MPSC, uma das empresas envolvidas já aderiu ao parcelamento e vem pagando o débito tributário do montante sonegado por ela. A outra optou por recorrer na esfera administrativa; a persecução penal está, portanto, suspensa, aguardando a definição do recurso.

A investigação, conduzida pela 6ª Promotoria de Justiça da Comarca de Criciúma, mostrou que os dois grupos envolvidos na prática criminosa tinham uma empresa principal, que era beneficiada pela sonegação, e empresas laranjas criadas somente para implementar a sonegação. 

Durante o processo ficou esclarecido, ainda, que as empresas de fachada, utilizando-se do corpo estrutural das empresas reais, serviam para a distribuição do faturamento, com a consequente supressão e redução de recolhimento dos tributos, bem como mediante a geração de créditos fraudulentos de ICMS.

Relembre

A Operação Publicanos foi deflagrada em 26 de fevereiro e contou com o apoio, na investigação e nas diligências, de auditores fiscais da Secretaria de Estado da Fazenda e de integrantes da Polícia Científica do Estado de Santa Catarina, além do Gaeco. O nome da operação faz alusão aos coletores de impostos contratados pelo Estado romano. Foram 11 mandados de busca e apreensão e seis de prisão temporária.

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