Réu, de 18 anos, alegava precisar das práticas sexuais para não morrer
Um jovem de 18 anos, foi condenado a seis anos e oito meses de reclusão por praticar o crime de violação sexual mediante fraude contra uma adolescente em Criciúma.
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Afirmando ser médium, o condenado abusou inúmeras vezes da jovem, manipulando-a para ter relações sexuais com ele por razões religiosas.
Os abusos resultaram em uma gravidez, o que foi considerado agravante da pena aplicada pela Justiça. Conforme a denúncia apresentada pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), por meio da 12ª Promotoria de Justiça de Criciúma, o crime foi praticado entre 2019 e 2020.
A vítima e o réu se conheceram no Ensino Médio e o acusado, alegando possuir poderes mediúnicos e conhecimentos sobre vidas passadas, manipulou um grupo de adolescentes para serem submissos a sua vontade. Para convencer a vítima a manter relações sexuais, o réu alegava a necessidade de superar questões de vidas passadas que os envolviam e os impediam de “evoluir”.
O condenado também fingia passar mal, demonstrando falsos sinais físicos como tremores e desmaios e dizia que só melhoraria caso a jovem tivesse relações sexuais com ele. Além disso, uma das condições impostas pelo réu era a não utilização de métodos contraceptivos, o que levou a vítima a engravidar devido às práticas abusivas. O fato fez com que a Justiça aumentasse a pena.
A pena deve ser cumprida em regime inicial semiaberto.