Dois homens invadiram a residência da vítima e efetuaram diversos disparos de arma de fogo na presença dos pais dela
A motivação do crime não foi esclarecida - Foto: Divulgação Na noite de sábado, 6 de julho de 2024, por volta das 21 horas, quatro criminosos invadiram a residência da vítima, um homem, e efetuaram diversos disparos de arma de fogo contra ele, na frente dos seus pais.
:: Quer receber gratuitamente notícias por WhatsApp? Acesse aqui
O homem não resistiu aos ferimentos e morreu no local. Dois dos envolvidos foram julgados e condenados pelo Tribunal do Júri da Comarca de Araranguá na última quarta-feira, 23 de abril.
A atuação do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), por meio da 4ª Promotoria de Justiça de Araranguá, resultou na condenação dos dois réus pelos crimes de homicídio qualificado e fraude processual.
O primeiro réu, de 21 anos, foi condenado a 13 anos e quatro meses de reclusão, em regime inicial fechado, além de seis meses de detenção, em regime inicial aberto.
O segundo réu, de 23 anos, recebeu pena de 16 anos de reclusão, também em regime inicial fechado, e mais sete meses de detenção, em regime inicial aberto.
Durante o julgamento, o Promotor de Justiça Gabriel Ricardo Zanon Meyer sustentou aos jurados que o crime foi praticado com recurso que dificultou a defesa da vítima.
Os réus invadiram rapidamente a residência utilizando duas entradas distintas, cercando a vítima e impedindo qualquer possibilidade de fuga. Em seguida, efetuaram diversos disparos, não dando chance de reação.
Outras três pessoas teriam participado do crime, dois deles teriam invadido a casa também armados e um quinto homem teria ficado em um veículo esperando os comparsas para a fuga do local.
Um deles já foi identificado, mas está foragido. Outros dois ainda não foram identificados. A motivação do homicídio não foi esclarecida.
Fraude processual
Além do homicídio, os dois condenados foram responsabilizados pelo crime de fraude processual.
Após o crime, eles atearam fogo no veículo utilizado para se deslocarem até a residência da vítima, com o objetivo de dificultar sua identificação, destruir provas e induzir a perícia criminal a erro.
Os réus já estavam presos preventivamente desde 26 de julho de 2024 e permanecem no Presídio Regional de Araranguá, onde seguirão para o cumprimento das penas.