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Dupla que matou homem a tiros na frente da família é condenada

Dois homens invadiram a residência da vítima e efetuaram diversos disparos de arma de fogo na presença dos pais dela

Por Redação
25/04/2025 - 09h01
A motivação do crime não foi esclarecida - Foto: Divulgação

Na noite de sábado, 6 de julho de 2024, por volta das 21 horas, quatro criminosos invadiram a residência da vítima, um homem, e efetuaram diversos disparos de arma de fogo contra ele, na frente dos seus pais.

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O homem não resistiu aos ferimentos e morreu no local. Dois dos envolvidos foram julgados e condenados pelo Tribunal do Júri da Comarca de Araranguá na última quarta-feira, 23 de abril. 

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A atuação do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), por meio da 4ª Promotoria de Justiça de Araranguá, resultou na condenação dos dois réus pelos crimes de homicídio qualificado e fraude processual.

O primeiro réu, de 21 anos, foi condenado a 13 anos e quatro meses de reclusão, em regime inicial fechado, além de seis meses de detenção, em regime inicial aberto.

O segundo réu, de 23 anos, recebeu pena de 16 anos de reclusão, também em regime inicial fechado, e mais sete meses de detenção, em regime inicial aberto. 

Durante o julgamento, o Promotor de Justiça Gabriel Ricardo Zanon Meyer sustentou aos jurados que o crime foi praticado com recurso que dificultou a defesa da vítima.

Os réus invadiram rapidamente a residência utilizando duas entradas distintas, cercando a vítima e impedindo qualquer possibilidade de fuga. Em seguida, efetuaram diversos disparos, não dando chance de reação. 

Outras três pessoas teriam participado do crime, dois deles teriam invadido a casa também armados e um quinto homem teria ficado em um veículo esperando os comparsas para a fuga do local.

Um deles já foi identificado, mas está foragido. Outros dois ainda não foram identificados. A motivação do homicídio não foi esclarecida. 

Fraude processual 

Além do homicídio, os dois condenados foram responsabilizados pelo crime de fraude processual.

Após o crime, eles atearam fogo no veículo utilizado para se deslocarem até a residência da vítima, com o objetivo de dificultar sua identificação, destruir provas e induzir a perícia criminal a erro. 

Os réus já estavam presos preventivamente desde 26 de julho de 2024 e permanecem no Presídio Regional de Araranguá, onde seguirão para o cumprimento das penas. 

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