Justiça acata “Agravo de Recurso Especial” em decorrência da “Operação Mensageiro
Na madrugada deste sábado, 05 de outubro, a Sexta Turma do Egrégio Tribunal de Justiça, por meio do Ministério Público Federal, acatou o “Agravo de Recurso Especial Nº 2719341/SC (2024/0302717-4)”, impetrado pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) contra o prefeito de Imaruí, Patrick Corrêa (Republicanos).
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A decisão exige que o mandatário se afaste do cargo de prefeito, em decorrência de crimes de organização criminosa, corrupção passiva e fraude à licitação, o processo que envolve a "Operação Mensageiro”.
A determinação exige que Patrick Corrêa não seja novamente preso, porém, que sua prisão seja substituída por medidas cautelares - além de suspensão do cargo por 180 dias e proibição de contato com colaboradores até o julgamento da ação penal.
Com exclusividade, na última sexta-feira, 04 de outubro, a reportagem da Revista Única trouxe outro problema do prefeito com a Justiça. O MPSC protocolou uma “Ação de Investigação Judicial Eleitoral” ao Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina (TRE-SC), contra o candidato na última quarta-feira, 02 de setembro, que foi acolhida no dia seguinte.
A denúncia tem como base o alto volume de gastos nas festividades alusivas ao aniversário de 134 anos do Município de Imaruí, realizadas neste ano de eleição. De acordo com o relatório apresentado, Patrick Corrêa gastou R$ R$ 421.362,17, enquanto no ano passado o investimento foi de R$ R$ 14.935,04. Já em 2022, a atual administração investiu R$ 195.716,06 e R$ 36.194,74, em 2021.
Para fazer um comparativo, apenas em 2024, o valor gasto nas comemorações do município soma praticamente o dobro dos três primeiros anos de governo. O conteúdo da denúncia está instaurado no Procedimento Preparatório Eleitoral n. 06.2024.00003817-6.
Apesar de todos esses trâmites judiciais, o prefeito pode concorrer à reeleição. Na próxima segunda-feira, 07 de outubro, o atual vice-prefeito José Euclides da Rocha (Zé Chico - PDT), assume em seu lugar.