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Como será o Supersábado de eleições para a presidência da Alesc, Câmara e Senado

Veja quais são os nomes na disputa e como definições podem afetar política nos próximos dois anos

Por redação
01/02/2025 - 10h23.Atualizada em 01/02/2025 - 10h48.Fonte: NSC Total
Câmara, Senado e Alesc têm eleições para mesa diretora neste sábado, 1º - Fotos: Bruno Spada/Marcos Oliveira/Leo Munhoz

A escolha dos novos presidentes da Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc), da Câmara dos Deputados e do Senado Federal vai resultar em um “Supersábado” na política catarinense e nacional.

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As eleições ocorrem entre a manhã e a tarde deste sábado, 1º de fevereiro, com grandes favoritos para os cargos, mas também com disputas entre os parlamentares que devem agitar as relações entre governo e Legislativo nos próximos dois anos, em 2025 e 2026.

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Em comum, os nomes mais cotados para assumirem as presidências têm o fato de terem construídos alianças de apoio que incluem de lulistas a bolsonaristas, do PT ao PL.

Os arranjos para a escolha dos novos comandos também envolvem as indicações dos partidos para os outros cargos da mesa e para os comandos das comissões internas das casas, que detêm o poder de definir quais projetos devem avançar e em que ritmo serão votados.

A primeira escolha será a eleição para a presidência do Senado, que ocorre às 10h de sábado.

O atual presidente Rodrigo Pacheco (PSD-MG) deixa o cargo e apoia o candidato Davi Alcolumbre (União-AP), que já presidiu o Senado entre 2019 e 2021.

O parlamentar chegou a exercer interinamente a presidência da República durante viagens do então presidente Jair Bolsonaro, do vice Hamilton Mourão e do ex-presidente da Câmara, Rodrigo Maia.

Alcolumbre é apontado como favorito, mas terá como adversários na disputa os senadores Marcos Pontes (PL-SP), Marcos do Val (Podemos-ES) e Eduardo Girão (Novo-CE).

No total, os 81 senadores têm direito a voto para escolher o novo presidente da Casa.

No Senado, além do presidente, a eleição define também os nomes dos outros seis senadores que compõem a Mesa Diretora da Casa (dois vice-presidentes e quatro secretários) e dos suplentes.

As candidaturas podem ser apresentadas no dia da votação. Antes da votação, os concorrentes devem ter direito a 15 minutos para discursar.

Os votos são depositados em cédulas de papel e são secretos. A primeira votação define o presidente, e a segunda, os demais cargos da mesa diretora.

Eleição na Alesc tem Julio Garcia como favorito

A segunda eleição do dia diz respeito à política de Santa Catarina. Trata-se da eleição do novo presidente da Alesc.

O deputado estadual Julio Garcia (PSD) deve ser o único concorrente na disputa e obteve nos últimos meses o apoio da maioria dos partidos e parlamentares.

Até mesmo a definição dos demais cargos da mesa já foi alinhada para a formação da chapa, que convergiu interesses e contempla indicações do PL e do PT.

A eleição para a mesa diretora ocorre às 14h, no plenário da Assembleia, em Florianópolis.

A sessão será presidida pelo deputado mais velho entre os que têm o maior número de mandatos na Alesc — no caso, o deputado Padre Pedro Baldissera (PT).

A eleição pode ocorrer em dois turnos caso haja três candidatos ou mais. O presidente eleito toma posse e convoca outra sessão na sequência para a definição dos membros da mesa diretora (também dois vice-presidentes e quatro secretários).

As candidaturas para esses cargos podem ser feitas de forma individual ou em chapa. A votação é aberta e nominal.

Eleição na Câmara marca sucessão de Arthur Lira

O Supersábado de eleições nas casas legislativas do país termina com a eleição para a presidência da Câmara dos Deputados, em Brasília.

A votação está prevista para as 16h. A disputa marca o fim da segunda gestão do deputado federal Arthur Lira (PP-AL).

O parlamentar conduziu a Câmara nos dois últimos anos do governo de Jair Bolsonaro e na primeira metade da administração Lula 3.

A atuação de Lira ficou marcada pela influência que ele exerceu junto aos deputados e também perante o governo federal, com o aumento da fatia do orçamento destinada a emendas parlamentares, indicações de obras e investimentos feitas pelos deputados ao Executivo.

Para a sua sucessão no cargo, Lira decidiu apoiar a candidatura do deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), de 35 anos.

O parlamentar está no quarto mandato de deputado federal e tem o apoio de pelo menos 17 bancadas — quase todas do plenário. Vence a disputa quem receber mais da metade dos 513 votos.

Além de Hugo Motta, devem disputar a eleição pela presidência da Câmara os deputados Marcel van Hattem (Novo-RS) e Pastor Henrique Vieira (PSOL-RJ).

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