Entenda a diferença entre os dois métodos
O teste citopatológico para a detecção do HPV, conhecido como Papanicolau, será substituído pelo exame molecular de DNA-HPV no SUS (Sistema Único de Saúde).
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Com isso, o tempo de intervalo entre as coletas, quando não houver diagnóstico do vírus, passará a ser de cinco anos.
Já a faixa etária para o exame de rastreio, quando não houver sintomas ou suspeita de infecção, permanece a mesma: de 25 a 49 anos.
O Papanicolau é realizado de seis meses a um ano e o novo exame aumenta o tempo de intervalo para cinco anos, explica Itamar Bento, pesquisador da Divisão de Detecção Precoce do Inca (Instituto Nacional do Câncer).
“A pessoa faz um teste de DNA-HPV, e, se não foi detectado, ela só vai repetir o exame após 5 anos. Se foi detectado um tipo oncogênico, como o 16 e o 18, que são responsáveis por 70% das lesões precursoras de câncer, ela vai ser encaminhada diretamente à colposcopia. Se a colposcopia identificar uma doença cervical, vai seguir para condutas específicas.”