Jorge Seif - Foto: Agência Senado O caso da ex-diarista baiana nomeada pelo senador Jorge Seif (PL-SC), que hoje recebe mais do que o governador de Santa Catarina sem ser vista no gabinete, expõe, além de deixar inúmeras lacunas, a falta de compromisso de Seif com o Estado que o elegeu.
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Adna dos Anjos Cajueiro saltou de R$ 2 mil para R$ 31 mil em menos de dois anos e ainda toca uma loja de roupas no Distrito Federal enquanto deveria exercer “missões externas” para o senador. Nem os servidores do próprio gabinete a reconhecem. É mais um episódio que revela descontrole, falta de transparência e um uso político questionável de cargos públicos, principalmente do parlamentar.
E Seif não surpreende. Antes de ser eleito, seu vínculo com Santa Catarina era praticamente zero e foi carregado pela onda do ex-presidente Bolsonaro. Depois de assumir, mostrou pouco serviço, principalmente na Amurel, onde liberou quase nada de emendas e raramente aparece. Um paraquedista político que usou nosso Estado como trampolim político — e nada mais.
Agora tentam repetir a fórmula com Carlos Bolsonaro, novamente importando um nome de fora — outro carioca de sotaque — elemento estranho aqui — sem identidade para ocupar espaço e atropelar lideranças que têm história e identidade com Santa Catarina.
Santa Catarina, Estado conservador, trabalhador e que tem no governo de direita um caminho comprovado de bons resultados, precisa ficar atenta. Não dá mais para aceitar representantes que chegam de fora apenas para colher votos. Seif já decepcionou. E nós não podemos cair no mesmo erro outra vez.
Blog do Bordignon
Em 2004, colou grau em jornalismo pela Universidade do Sul de Santa Catarina. É editor da edição impressa da Revista Única e, dos portais, www.lerunica.com.br e www.portal49.com.br.
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