Nova modalidade será uma linha de crédito formal, com a cobrança de taxa de juros pelas instituições financeiras
O Banco Central (BC) informou que não tem a intenção que o chamado Pix parcelado, que permitirá a compra de produtos ou serviços com parcelas mensais, seja um substituto do cartão de crédito.
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A nova modalidade, que será uma linha de crédito formal - com cobrança de taxa de juros pelas instituições financeiras -, está prevista para ter início no próximo mês de setembro.
Entretanto, a instituição também espera que a modalidade de pagamento seja competitiva e permita o parcelamento com taxas vantajosas
De modo que a novidade poderá ser, sim, uma alternativa viável ao cartão de crédito.
Ao comprar produtos com cartão de crédito parcelado, há casos em que são cobrados juros (valor do produto é diferente daquele com pagamento a vista).
Em outros casos não há cobrança aparente de juros, embora especialistas argumentem que eles geralmente estão "embutidos" no preço final dos produtos e serviços vendidos.
Além disso, são cobradas taxas exorbitantes dos clientes bancários no cartão de crédito rotativo (445% ao ano em janeiro) caso não paguem o valor total da fatura.
Essa é a linha de crédito mais cara do mercado financeiro.
O Banco Central avaliou que o Pix Parcelado "tem potencial para estimular o uso da ferramenta no varejo para a aquisição de bens e serviços de valor mais elevado (produtos da linha branca ou móveis, por exemplo), favorecendo quem não tem acesso a esse tipo de operação".