Em evento paralelo à COP28, em Dubai, industriais, especialistas e autoridades discutiram estratégias para promover o desenvolvimento sustentável
As ações de combate ao aquecimento global serão mais efetivas se forem acompanhadas de medidas consistentes voltadas ao fortalecimento da indústria nacional e ao cuidado com o meio ambiente.
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E, nesse processo, a preocupação com a sustentabilidade deve ser estendida à toda a cadeia produtiva, como um meio de agregar valor e promover o crescimento e o desenvolvimento econômico do país.
Este é um resumo dos debates ocorridos no Diálogo Empresarial para uma Economia de Baixo Carbono, que reuniu empresários, representantes do governo e de instituições em Dubai, nesta quarta-feira (6). Realizado em paralelo à Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP28), o debate foi promovido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
No evento, o presidente da CNI, Ricardo Alban, defendeu a aprovação de marcos legais que deem segurança e previsibilidade aos investidores.
“Devemos conhecer o valor econômico da nossa biodiversidade e propor políticas públicas que estimulem o uso sustentável da biodiversidade e incentivem os investimentos em pesquisa e inovação. Para isso, é essencial a aprovação de marcos legais que deem segurança e previsibilidade aos investidores”, ressaltou Alban.
Presente na abertura do encontro, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, disse que o Brasil tem condição e capacidade para ser protagonista mundial na descarbonização e defendeu ampla discussão com todos os setores antes de colocar a criação do mercado de carbono em votação.