Joia do Flamengo que marcou contra o Racing deixou o Atlético Tubarão em 2020

Não é de hoje que os clubes profisisonais de Tubarão rendem passagens interessantes, muitas vezes, até folclóricas. Não me refiro apenas ao lendário hercislista João Kuerten, por exempo, que em certo clássico Ferro-Luz mandou um recado "amistoso" ao cobrador de um pênalti pró-Ferrinho: "Se você fizer o gol eu te dou um tiro". E mostrou a arma na cinta.

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Mais recente, o presidente do Atlético Tubarão Pedro Almeida (im memóriam), após um jogo em Joinville que encerrava a Série B do Catarinense de 2008, conforme dirigentes do clube à época, tirou da carteira R$ 50,00 e despachou o atacante Leandro Damião. Disse ainda que ele deveria repensar sua carreira porque fazer sucesso como jogador de futebol seria pouco provável.

Cerca de dois anos depois, Leandro Damião - pessoalmente também concordo, sempre foi um jogador mediano - acertou "umas cabeçadas" e fez sucesso no Internacional-RS. Em seguida, jogou algumas partidas na Seleção Brasileira e, durante jogada espírita, quase fez um gol de lambreta.

Nessa semana um novo fato surge. Na última quinta-feira, 08 de junho, o lateral-direito Wesley Vinícius França Lima fez o primeiro gol do Flamengo na vitória por 2x1 sobre o Racing-ARG. O gol foi marcado aos 36 minutos da primeira etapa, em partida válida pela Libertadores. Talvez poucos se recordam, mas o garoto de 19 anos jogou no mesmo Atlético Tubarão, de 2019 até 2020, quando foi liberado.

Segundo informações que circulam na mídia carioca, Weslei França, como é chamado dentro de campo, ganhava apenas uma ajuda salarial que variava entre R$ 150 e R$ 200 mensais.

 O lateral-direito que, hoje, é titular no Flamengo foi descoberto pelo ex-craque rubro-negro Sávio. Ele foi ídolo na Gavia na década de 1990 e disse que recebeu um vídeo de Wesley enviado por um amigo de Florianópolis. Gostou do que viu e encaminhou a gravação para o departamento de base do Mengão.

Wesley França pôde sentir a emoção, ao marcar seu primeiro gol com a camisa do Flamengo, em uma competição de ponta e com o Maracanã lotado.