Eduardo Baptista - Foto: Divulgação Se existe alguém no futebol brasileiro capaz de transformar a expectativa em frustração é o técnico Eduardo Baptista. Ele vive um roteiro tão repetitivo quanto cruel. Nas últimas três edições da Série B, ele estacionou no lugar quinto lugar.
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E essa sina não começou agora. Em 2023 e 2024, o Novo Horizontino viveu exatamente a mesma história lamentada na tarde do último domingo, 23 de novembro, pela torcida do Criciúma. Com a soma dos demais confrontos, o Tigre precisava de um empate contra o Cuiabá, mas veio pra casa com uma derrota - 1 a 0.
É claro que o futebol não se resume a superstição, mas convenhamos, quando o mesmo treinador repete o mesmo resultado três vezes seguidas, com dois clubes diferentes, é impossível não sugerir um rótulo de “pé-frio”. Nem que seja por brincadeira.
No fim, o drama de Eduardo Baptista diz muito sobre o técnico, mas também muito sobre os clubes que o contratam. De um lado, um profissional que parece condenado a viver na porta da elite. De outro, clubes que sonham em subir, mas que talvez não tenham dado a ele as peças necessárias para isso.
O fato é que, entre competência e azar, Eduardo Baptista virou o personagem principal da novela do quinto lugar. E, pelo visto, essa série ainda não foi cancelada. O Criciúma anunciou a permanência do técnico para a próxima temporada. Será que em 2026 a história será diferente?
Blog do Bordignon
Em 2004, colou grau em jornalismo pela Universidade do Sul de Santa Catarina. É editor da edição impressa da Revista Única e, dos portais, www.lerunica.com.br e www.portal49.com.br.
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