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A caminho da prisão?

Por Cláudio Prisco Paraíso
28/03/2025 - 11h30

Jair Bolsonaro está oficialmente transformado em réu pela primeira turma do Supremo Tribunal Federal, algo que já era aguardado na ofensiva marcadamente perseguidora de Alexandre de Moraes e seus comparsas contra o ex-presidente da República.

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Como reagirá o liberal? Vai reagir percorrendo o país, fazendo não apenas aquilo que sabe, mas também o que pode fazer para reforçar a sua condição de principal líder eleitoral do Brasil. E o mais popular também.

Disparado. Claro, o maior líder político brasileiro é quem ocupa a cadeira para onde guindaram Lula da Silva depois de o tirarem da cadeia.

Mas, não necessariamente, ele é o grande líder eleitoral. Tanto é verdade que não consegue circular pelas ruas de nenhuma cidade brasileira.

Simples assim.

Como Bolsonaro tem esse ativo, essa popularidade, ela servirá justamente para confrontar com a decisão do Supremo que o incrimina pelo tal golpe de Estado, golpe fictício de 8 de janeiro. Então, a estratégia está correta.

Brasil afora

Andar por todos os estados brasileiros, buscando o apoio popular, arrastando multidões para que isso possa servir de sinalização para a sociedade como um todo.

Para o Supremo, de nada adiantará. Porque eles não estão nem aí, eles se consideram deuses do olimpo, inalcançáveis, inatingíveis, acima da Lei e da Constituição.

Bel prazer

Eles fazem a interpretação da Constituição e das leis de acordo com seus interesses políticos. Basicamente é isso. Mas o que Bolsonaro vai fazer? Ficar de braços cruzados em Brasília? Não.

Agenda

Dentro dessa peregrinação, dessa maratona, Santa Catarina já se organiza para recebê-lo numa grande mobilização. Jorginho Mello esteve nesta terça-feira em Brasília, mas falou ao telefone com Bolsonaro. Não se encontraram pessoalmente.

Tamo junto

Ele prestou a sua solidariedade e seu apoio diante do julgamento que foi iniciado na própria terça e encerrado nessa quarta.

Olho no olho

Na semana que vem, Jorginho terá um encontro pessoal com Jair Bolsonaro em Brasília, quando então pretende colocar Santa Catarina no calendário do ex-presidente. A ideia é que seja na última semana de abril a passagem dele pelo estado.

Força

Jorginho Mello quer reunir prefeitos, vereadores, deputados, parlamentares, lideranças de todas as frentes e de todas as regiões para manifestar solidariedade, respaldo e apoio a Jair Bolsonaro.

Liberais

Esse encontro pode ter até uma característica partidária, mostrando a força do PL para Bolsonaro, deixando evidenciado que o projeto de 2026 de reeleição de Jorginho Mello, além de bem azeitado, poderá proporcionar, também, resultados favoráveis e animadores no contexto legislativo.

Câmara Alta

A ideia é eleger os dois senadores, um pelo menos do PL.

A outra vaga, muito provavelmente, será para o PP na figura de Esperidião Amin, que ultimamente tem estado muito alinhado com as causas da direita, de Bolsonaro e até mesmo do próprio PL.

Distância

Tanto é que não marcou presença no aniversário de João Rodrigues, como vinha fazendo há vários anos consecutivamente.

Ali já deu um aceno para o PL, para Jorginho, no que diz respeito a sua intenção de buscar a reeleição ao Senado.

Aliás, poderia vir a ser a primeira vez na história política de Santa Catarina. Os catarinenses nunca reelegeram um senador da República.

A caminho da prisão?

Jair Bolsonaro está oficialmente transformado em réu pela primeira turma do Supremo Tribunal Federal, algo que já era aguardado na ofensiva marcadamente perseguidora de Alexandre de Moraes e seus comparsas contra o ex-presidente da República.

Como reagirá o liberal? Vai reagir percorrendo o país, fazendo não apenas aquilo que sabe, mas também o que pode fazer para reforçar a sua condição de principal líder eleitoral do Brasil.

E o mais popular também. Disparado. Claro, o maior líder político brasileiro é quem ocupa a cadeira para onde guindaram Lula da Silva depois de o tirarem da cadeia.

Mas, não necessariamente, ele é o grande líder eleitoral. Tanto é verdade que não consegue circular pelas ruas de nenhuma cidade brasileira. Simples assim.

Como Bolsonaro tem esse ativo, essa popularidade, ela servirá justamente para confrontar com a decisão do Supremo que o incrimina pelo tal golpe de Estado, golpe fictício de 8 de janeiro. Então, a estratégia está correta.

Brasil afora

Andar por todos os estados brasileiros, buscando o apoio popular, arrastando multidões para que isso possa servir de sinalização para a sociedade como um todo. Para o Supremo, de nada adiantará.

Porque eles não estão nem aí, eles se consideram deuses do olimpo, inalcançáveis, inatingíveis, acima da Lei e da Constituição.

Bel prazer

Eles fazem a interpretação da Constituição e das leis de acordo com seus interesses políticos. Basicamente é isso. Mas o que Bolsonaro vai fazer? Ficar de braços cruzados em Brasília? Não.

Agenda

Dentro dessa peregrinação, dessa maratona, Santa Catarina já se organiza para recebê-lo numa grande mobilização. Jorginho Mello esteve nesta terça-feira em Brasília, mas falou ao telefone com Bolsonaro. Não se encontraram pessoalmente.

Tamo junto

Ele prestou a sua solidariedade e seu apoio diante do julgamento que foi iniciado na própria terça e encerrado nessa quarta.

Olho no olho

Na semana que vem, Jorginho terá um encontro pessoal com Jair Bolsonaro em Brasília, quando então pretende colocar Santa Catarina no calendário do ex-presidente. A ideia é que seja na última semana de abril a passagem dele pelo estado.

Força

Jorginho Mello quer reunir prefeitos, vereadores, deputados, parlamentares, lideranças de todas as frentes e de todas as regiões para manifestar solidariedade, respaldo e apoio a Jair Bolsonaro.

Liberais

Esse encontro pode ter até uma característica partidária, mostrando a força do PL para Bolsonaro, deixando evidenciado que o projeto de 2026 de reeleição de Jorginho Mello, além de bem azeitado, poderá proporcionar, também, resultados favoráveis e animadores no contexto legislativo.

Câmara Alta

A ideia é eleger os dois senadores, um pelo menos do PL. A outra vaga, muito provavelmente, será para o PP na figura de Esperidião Amin, que ultimamente tem estado muito alinhado com as causas da direita, de Bolsonaro e até mesmo do próprio PL.

Distância

Tanto é que não marcou presença no aniversário de João Rodrigues, como vinha fazendo há vários anos consecutivamente.

Ali já deu um aceno para o PL, para Jorginho, no que diz respeito a sua intenção de buscar a reeleição ao Senado.

Aliás, poderia vir a ser a primeira vez na história política de Santa Catarina. Os catarinenses nunca reelegeram um senador da República.

Velocidade pela degola

Por Cláudio Prisco Paraíso
27/03/2025 - 18h06

Nesta terça-feira, começou, em Brasília, o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e de uma série de colaboradores.

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Nunca o Supremo foi tão diligente e célere para marcar um julgamento.

Tem casos que rolam há anos, décadas, mas quando o assunto é, para levar a bom termo, a perseguição à família Bolsonaro, aí tudo efetivamente ganha um ritmo acelerado. Um espetáculo deprimente.

Primeiro porque esse julgamento, se é que fosse para realizar no Supremo, teria que ser no plenário.

Na verdade, é numa turma em que três votos já são conhecidos.

Portanto, a denúncia será aceita. Alexandre de Moraes, Flávio Dino e Cristiano Zanin têm posições pretéritas claras.

Zanin foi advogado quando Lula da Silva estava preso. E Flávio Dino já declarou, na qualidade de candidato ao Senado em 2022, que Bolsonaro era o próprio demônio. Alexandre de Moraes dispensa comentários.

Erro crasso

E outro detalhe. Ele nem poderia estar sendo julgado no Supremo. Ele não tem foro privilegiado.

Ele tinha que estar sendo julgado na primeira instância. Se é que tinha que estar sendo julgado, como aqueles mil e tantos brasileiros, tinham que ser julgados na primeira instância. Mas o Supremo chama tudo para si.

Supremacia

A Corte exorbita, avança sobre atribuições de outros Poderes e, internamente, no contexto do Judiciário.

Porque se considera o dono do pedaço. Se considera o poder acima dos demais. E o efetivo, real, responsável pelos destinos do Brasil.

Armação

Que golpe de 8 de janeiro? Isso não passa de uma ficção. Se houve golpe, foi patrocinado pelo governo, que queria colocar um ponto final na ocupação das imediações de vários quartéis do Exército país afora.

Aí armaram um golpe com os verdadeiros vândalos e os verdadeiros criminosos entrando pelo Palácio do Planalto. Esses nunca foram procurados. Portanto, não foram localizados.

Ilesos

Consequentemente, não foram processados. E muito menos julgados ou condenados.

É tudo uma farsa. É um jogo de cartas marcadas. Resultado do Consórcio Supremo e Planalto. Simples assim.

Mídia alinhada

E tudo isso acontecendo com a complacência de 90% dos veículos de comunicação. Que fazem parte desse sistema vicioso, tendencioso, que objetiva derrubar justamente o segmento da política nacional majoritário no país.

A começar pela figura de Jair Bolsonaro, que continua sendo individualmente o maior eleitor de Santa Catarina e do Brasil.

Encurralado

Se Lula não pode circular por nenhuma rua de qualquer cidade brasileira, nem mesmo mais no Nordeste, Bolsonaro, por onde vai, carrega multidões.

É triste constatar o rumo que o Brasil vem seguindo. E só temos três alternativas.

Covardes

Diante do acovardamento do Congresso Nacional, da omissão do Senado, que insiste em não fazer a apreciação de pedidos de impeachment contra ministros do Supremo, diante desse estado de coisas, as esperanças ficam de fora para dentro, no Congresso e no governo americano.

Reações

Que possa provocar sanções ao Brasil e, assim, frear o ímpeto de figuras como Alexandre de Moraes, que precisa ser detido, e cujo comportamento não merece restrição dos ministros que compõem a Suprema Corte.

Sinais

É bem verdade que agora Luiz Fux já está reagindo um pouquinho; André Mendonça continua na resistência, mas Nunes Marques vai e volta.

Tio Sam

Primeira alternativa, Estados Unidos de fora para dentro. Segunda opção, asfalto. A população ocupar o asfalto, parar o país. Vide o que ocorreu no Chile.

Paz

Não precisa fazer greve, nem depredação. Ninguém defende isso, mas parar o país. Para que eles possam, as autoridades, perceber uma reação popular. Não sendo essas duas alternativas, resta a providência divina. As orações e a fé do povo.

Diferenças

E essa, a fé no Criador, nunca se sabe. Qual o ritmo e a sequência que ela vai se tornar real. Porque o tempo de Deus não é o tempo dos homens.

Cláudio Prisco Paraíso

Blog do Prisco

Começou no jornalismo em 1980, no jornal O Estado. Atuou em diversos veículos de comunicação: repórter no Jornal de Santa Catarina, colunista no Jornal A Notícia e comentarista na RBS TV, TV RECORD, Itapema FM, CBN Diário e Radio Eldorado. Comenta diariamente em algumas rádios e publica sua coluna do dia em alguns jornais do Estado. Estreou em março de 2015, nas redes sociais e está no ar com o Blog do Prisco.

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