A chegada do jornalista Bruno Oliveira na Secretaria de Comunicação deu um belo de um impulso na figura de Jorginho Mello, especialmente nas redes sociais.
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Isso ocorre em função de uma série de vídeos que o governador tem gravado, alguns de natureza essencialmente administrativa, mas outros calibrando a questão relacionada à gestão com o aspecto político.
É possível observar que Jorginho Mello não tem poupado o governo federal de duras críticas pelo tratamento dispensado a Santa Catarina. E com toda a razão, saliente-se.
Ele já falou das questões voltadas ao retorno de Brasília para o estado daquilo que é transferido no recolhimento dos impostos federais, que na verdade, é algo crônico. Santa Catarina recebe de volta pouco mais, pouco menos do que 10% do que envia para a Capital Federal.
Infraestrutura
Além disso, as produções vêm abordando os recursos para o estado. Ainda recentemente, houve o corte orçamentário de R$ 400 milhões para as obras rodoviárias. Mas não fica só aí.
Tunga
Jorginho Mello tem avançado em outras frentes, como nessa absurda iniciativa da União de querer transformar os R$ 50 bilhões do Fundo do Trabalhador, existente no FGTS, Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, que é um dinheiro sagrado do trabalhador.
Gatunagem
E o governo deseja se apropriar desse dinheiro para passar à luz da opinião a sensação de que está oferecendo o crédito mais em conta.
Quando, na verdade, esse consignado, uma vez contraído pelo trabalhador, vai pagar juros muito maiores do que os que acaba auferindo de rendimento no FGTS. É uma espécie de 14º salário.
Direita
Então, o governador procura assumir um discurso absolutamente preferencial em Santa Catarina, no anti-PT e no anti-Lula. Ele, que é correligionário de Jair Bolsonaro, está alinhadíssimo com o ex-presidente.
Frentes
Nos últimos dias, observamos isso em duas extremidades. Primeiro, o discurso emocionado, exaltado, vibrante de Jorginho Mello, na quarta-feira, em Itajaí, depois que a primeira turma do STF transformou Bolsonaro em réu.
Ao seu lado, o 04, Renan Bolsonaro, vereador em Balneário Camboriú.
Viralizou
A repercussão foi gigantesca. Não bastasse isso, há, também, a propaganda eleitoral gratuita. Aquelas inserções a que os partidos têm direito também fora do período eleitoral.
Fiel
Jorginho, que além de governador, é presidente estadual do PL, aproveita para ratificar e confirmar a sua lealdade e fidelidade a Jair Bolsonaro. Ou seja, ele procura, numa só estratégia, ser a referência de Bolsonaro no estado, pois ambos são do PL.
Obviedade
Bolsonaro, registre-se, já reiterou várias vezes, como para lideranças liberais na última quarta-feira, que o seu candidato ao governo é, definitivamente, Jorginho Mello.
E na outra extremidade, o chefe do Executivo estadual aprofunda o discurso antipetista.
Catarinenses
Ou seja, Santa Catarina, um estado essencialmente conservador e potencialmente bolsonarista, faz com que Jorginho Mello venha a nadar de braçada.
Com esse discurso, com um governo que vai indo bem, com a máquina estadual e com a maioria das prefeituras à sua disposição, possivelmente ano que vem já com mais de 100 prefeitos no PL, ele vai consolidando a sua posição.
Guarda-chuvas
Sem falar das prefeituras dos outros partidos já alinhados e já integrados na aliança, que tem tudo para respaldar Jorginho Mello na recondução.
Não tendo nenhuma casca de banana, não tendo nenhuma situação excepcional, todas as condições apontam para a possibilidade real de o governador liquidar a eleição no primeiro turno em 2026.
Jair Bolsonaro está oficialmente transformado em réu pela primeira turma do Supremo Tribunal Federal, algo que já era aguardado na ofensiva marcadamente perseguidora de Alexandre de Moraes e seus comparsas contra o ex-presidente da República.
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Como reagirá o liberal? Vai reagir percorrendo o país, fazendo não apenas aquilo que sabe, mas também o que pode fazer para reforçar a sua condição de principal líder eleitoral do Brasil. E o mais popular também.
Disparado. Claro, o maior líder político brasileiro é quem ocupa a cadeira para onde guindaram Lula da Silva depois de o tirarem da cadeia.
Mas, não necessariamente, ele é o grande líder eleitoral. Tanto é verdade que não consegue circular pelas ruas de nenhuma cidade brasileira.
Simples assim.
Como Bolsonaro tem esse ativo, essa popularidade, ela servirá justamente para confrontar com a decisão do Supremo que o incrimina pelo tal golpe de Estado, golpe fictício de 8 de janeiro. Então, a estratégia está correta.
Brasil afora
Andar por todos os estados brasileiros, buscando o apoio popular, arrastando multidões para que isso possa servir de sinalização para a sociedade como um todo.
Para o Supremo, de nada adiantará. Porque eles não estão nem aí, eles se consideram deuses do olimpo, inalcançáveis, inatingíveis, acima da Lei e da Constituição.
Bel prazer
Eles fazem a interpretação da Constituição e das leis de acordo com seus interesses políticos. Basicamente é isso. Mas o que Bolsonaro vai fazer? Ficar de braços cruzados em Brasília? Não.
Agenda
Dentro dessa peregrinação, dessa maratona, Santa Catarina já se organiza para recebê-lo numa grande mobilização. Jorginho Mello esteve nesta terça-feira em Brasília, mas falou ao telefone com Bolsonaro. Não se encontraram pessoalmente.
Tamo junto
Ele prestou a sua solidariedade e seu apoio diante do julgamento que foi iniciado na própria terça e encerrado nessa quarta.
Olho no olho
Na semana que vem, Jorginho terá um encontro pessoal com Jair Bolsonaro em Brasília, quando então pretende colocar Santa Catarina no calendário do ex-presidente. A ideia é que seja na última semana de abril a passagem dele pelo estado.
Força
Jorginho Mello quer reunir prefeitos, vereadores, deputados, parlamentares, lideranças de todas as frentes e de todas as regiões para manifestar solidariedade, respaldo e apoio a Jair Bolsonaro.
Liberais
Esse encontro pode ter até uma característica partidária, mostrando a força do PL para Bolsonaro, deixando evidenciado que o projeto de 2026 de reeleição de Jorginho Mello, além de bem azeitado, poderá proporcionar, também, resultados favoráveis e animadores no contexto legislativo.
Câmara Alta
A ideia é eleger os dois senadores, um pelo menos do PL.
A outra vaga, muito provavelmente, será para o PP na figura de Esperidião Amin, que ultimamente tem estado muito alinhado com as causas da direita, de Bolsonaro e até mesmo do próprio PL.
Distância
Tanto é que não marcou presença no aniversário de João Rodrigues, como vinha fazendo há vários anos consecutivamente.
Ali já deu um aceno para o PL, para Jorginho, no que diz respeito a sua intenção de buscar a reeleição ao Senado.
Aliás, poderia vir a ser a primeira vez na história política de Santa Catarina. Os catarinenses nunca reelegeram um senador da República.
A caminho da prisão?
Jair Bolsonaro está oficialmente transformado em réu pela primeira turma do Supremo Tribunal Federal, algo que já era aguardado na ofensiva marcadamente perseguidora de Alexandre de Moraes e seus comparsas contra o ex-presidente da República.
Como reagirá o liberal? Vai reagir percorrendo o país, fazendo não apenas aquilo que sabe, mas também o que pode fazer para reforçar a sua condição de principal líder eleitoral do Brasil.
E o mais popular também. Disparado. Claro, o maior líder político brasileiro é quem ocupa a cadeira para onde guindaram Lula da Silva depois de o tirarem da cadeia.
Mas, não necessariamente, ele é o grande líder eleitoral. Tanto é verdade que não consegue circular pelas ruas de nenhuma cidade brasileira. Simples assim.
Como Bolsonaro tem esse ativo, essa popularidade, ela servirá justamente para confrontar com a decisão do Supremo que o incrimina pelo tal golpe de Estado, golpe fictício de 8 de janeiro. Então, a estratégia está correta.
Brasil afora
Andar por todos os estados brasileiros, buscando o apoio popular, arrastando multidões para que isso possa servir de sinalização para a sociedade como um todo. Para o Supremo, de nada adiantará.
Porque eles não estão nem aí, eles se consideram deuses do olimpo, inalcançáveis, inatingíveis, acima da Lei e da Constituição.
Bel prazer
Eles fazem a interpretação da Constituição e das leis de acordo com seus interesses políticos. Basicamente é isso. Mas o que Bolsonaro vai fazer? Ficar de braços cruzados em Brasília? Não.
Agenda
Dentro dessa peregrinação, dessa maratona, Santa Catarina já se organiza para recebê-lo numa grande mobilização. Jorginho Mello esteve nesta terça-feira em Brasília, mas falou ao telefone com Bolsonaro. Não se encontraram pessoalmente.
Tamo junto
Ele prestou a sua solidariedade e seu apoio diante do julgamento que foi iniciado na própria terça e encerrado nessa quarta.
Olho no olho
Na semana que vem, Jorginho terá um encontro pessoal com Jair Bolsonaro em Brasília, quando então pretende colocar Santa Catarina no calendário do ex-presidente. A ideia é que seja na última semana de abril a passagem dele pelo estado.
Força
Jorginho Mello quer reunir prefeitos, vereadores, deputados, parlamentares, lideranças de todas as frentes e de todas as regiões para manifestar solidariedade, respaldo e apoio a Jair Bolsonaro.
Liberais
Esse encontro pode ter até uma característica partidária, mostrando a força do PL para Bolsonaro, deixando evidenciado que o projeto de 2026 de reeleição de Jorginho Mello, além de bem azeitado, poderá proporcionar, também, resultados favoráveis e animadores no contexto legislativo.
Câmara Alta
A ideia é eleger os dois senadores, um pelo menos do PL. A outra vaga, muito provavelmente, será para o PP na figura de Esperidião Amin, que ultimamente tem estado muito alinhado com as causas da direita, de Bolsonaro e até mesmo do próprio PL.
Distância
Tanto é que não marcou presença no aniversário de João Rodrigues, como vinha fazendo há vários anos consecutivamente.
Ali já deu um aceno para o PL, para Jorginho, no que diz respeito a sua intenção de buscar a reeleição ao Senado.
Aliás, poderia vir a ser a primeira vez na história política de Santa Catarina. Os catarinenses nunca reelegeram um senador da República.
Blog do Prisco
Começou no jornalismo em 1980, no jornal O Estado. Atuou em diversos veículos de comunicação: repórter no Jornal de Santa Catarina, colunista no Jornal A Notícia e comentarista na RBS TV, TV RECORD, Itapema FM, CBN Diário e Radio Eldorado. Comenta diariamente em algumas rádios e publica sua coluna do dia em alguns jornais do Estado. Estreou em março de 2015, nas redes sociais e está no ar com o Blog do Prisco.