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A imagem de Jorginho

Por Cláudio Prisco Paraíso
29/03/2025 - 12h19

A chegada do jornalista Bruno Oliveira na Secretaria de Comunicação deu um belo de um impulso na figura de Jorginho Mello, especialmente nas redes sociais.

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Isso ocorre em função de uma série de vídeos que o governador tem gravado, alguns de natureza essencialmente administrativa, mas outros calibrando a questão relacionada à gestão com o aspecto político.

É possível observar que Jorginho Mello não tem poupado o governo federal de duras críticas pelo tratamento dispensado a Santa Catarina. E com toda a razão, saliente-se.

Ele já falou das questões voltadas ao retorno de Brasília para o estado daquilo que é transferido no recolhimento dos impostos federais, que na verdade, é algo crônico. Santa Catarina recebe de volta pouco mais, pouco menos do que 10% do que envia para a Capital Federal.

Infraestrutura

Além disso, as produções vêm abordando os recursos para o estado. Ainda recentemente, houve o corte orçamentário de R$ 400 milhões para as obras rodoviárias. Mas não fica só aí.

Tunga

Jorginho Mello tem avançado em outras frentes, como nessa absurda iniciativa da União de querer transformar os R$ 50 bilhões do Fundo do Trabalhador, existente no FGTS, Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, que é um dinheiro sagrado do trabalhador.

Gatunagem

E o governo deseja se apropriar desse dinheiro para passar à luz da opinião a sensação de que está oferecendo o crédito mais em conta.

Quando, na verdade, esse consignado, uma vez contraído pelo trabalhador, vai pagar juros muito maiores do que os que acaba auferindo de rendimento no FGTS. É uma espécie de 14º salário.

Direita

Então, o governador procura assumir um discurso absolutamente preferencial em Santa Catarina, no anti-PT e no anti-Lula. Ele, que é correligionário de Jair Bolsonaro, está alinhadíssimo com o ex-presidente.

Frentes

Nos últimos dias, observamos isso em duas extremidades. Primeiro, o discurso emocionado, exaltado, vibrante de Jorginho Mello, na quarta-feira, em Itajaí, depois que a primeira turma do STF transformou Bolsonaro em réu.

Ao seu lado, o 04, Renan Bolsonaro, vereador em Balneário Camboriú.

Viralizou

A repercussão foi gigantesca. Não bastasse isso, há, também, a propaganda eleitoral gratuita. Aquelas inserções a que os partidos têm direito também fora do período eleitoral.

Fiel

Jorginho, que além de governador, é presidente estadual do PL, aproveita para ratificar e confirmar a sua lealdade e fidelidade a Jair Bolsonaro. Ou seja, ele procura, numa só estratégia, ser a referência de Bolsonaro no estado, pois ambos são do PL.

Obviedade

Bolsonaro, registre-se, já reiterou várias vezes, como para lideranças liberais na última quarta-feira, que o seu candidato ao governo é, definitivamente, Jorginho Mello.

E na outra extremidade, o chefe do Executivo estadual aprofunda o discurso antipetista.

Catarinenses

Ou seja, Santa Catarina, um estado essencialmente conservador e potencialmente bolsonarista, faz com que Jorginho Mello venha a nadar de braçada.

Com esse discurso, com um governo que vai indo bem, com a máquina estadual e com a maioria das prefeituras à sua disposição, possivelmente ano que vem já com mais de 100 prefeitos no PL, ele vai consolidando a sua posição.

Guarda-chuvas

Sem falar das prefeituras dos outros partidos já alinhados e já integrados na aliança, que tem tudo para respaldar Jorginho Mello na recondução.

Não tendo nenhuma casca de banana, não tendo nenhuma situação excepcional, todas as condições apontam para a possibilidade real de o governador liquidar a eleição no primeiro turno em 2026.

A caminho da prisão?

Por Cláudio Prisco Paraíso
28/03/2025 - 11h30

Jair Bolsonaro está oficialmente transformado em réu pela primeira turma do Supremo Tribunal Federal, algo que já era aguardado na ofensiva marcadamente perseguidora de Alexandre de Moraes e seus comparsas contra o ex-presidente da República.

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Como reagirá o liberal? Vai reagir percorrendo o país, fazendo não apenas aquilo que sabe, mas também o que pode fazer para reforçar a sua condição de principal líder eleitoral do Brasil. E o mais popular também.

Disparado. Claro, o maior líder político brasileiro é quem ocupa a cadeira para onde guindaram Lula da Silva depois de o tirarem da cadeia.

Mas, não necessariamente, ele é o grande líder eleitoral. Tanto é verdade que não consegue circular pelas ruas de nenhuma cidade brasileira.

Simples assim.

Como Bolsonaro tem esse ativo, essa popularidade, ela servirá justamente para confrontar com a decisão do Supremo que o incrimina pelo tal golpe de Estado, golpe fictício de 8 de janeiro. Então, a estratégia está correta.

Brasil afora

Andar por todos os estados brasileiros, buscando o apoio popular, arrastando multidões para que isso possa servir de sinalização para a sociedade como um todo.

Para o Supremo, de nada adiantará. Porque eles não estão nem aí, eles se consideram deuses do olimpo, inalcançáveis, inatingíveis, acima da Lei e da Constituição.

Bel prazer

Eles fazem a interpretação da Constituição e das leis de acordo com seus interesses políticos. Basicamente é isso. Mas o que Bolsonaro vai fazer? Ficar de braços cruzados em Brasília? Não.

Agenda

Dentro dessa peregrinação, dessa maratona, Santa Catarina já se organiza para recebê-lo numa grande mobilização. Jorginho Mello esteve nesta terça-feira em Brasília, mas falou ao telefone com Bolsonaro. Não se encontraram pessoalmente.

Tamo junto

Ele prestou a sua solidariedade e seu apoio diante do julgamento que foi iniciado na própria terça e encerrado nessa quarta.

Olho no olho

Na semana que vem, Jorginho terá um encontro pessoal com Jair Bolsonaro em Brasília, quando então pretende colocar Santa Catarina no calendário do ex-presidente. A ideia é que seja na última semana de abril a passagem dele pelo estado.

Força

Jorginho Mello quer reunir prefeitos, vereadores, deputados, parlamentares, lideranças de todas as frentes e de todas as regiões para manifestar solidariedade, respaldo e apoio a Jair Bolsonaro.

Liberais

Esse encontro pode ter até uma característica partidária, mostrando a força do PL para Bolsonaro, deixando evidenciado que o projeto de 2026 de reeleição de Jorginho Mello, além de bem azeitado, poderá proporcionar, também, resultados favoráveis e animadores no contexto legislativo.

Câmara Alta

A ideia é eleger os dois senadores, um pelo menos do PL.

A outra vaga, muito provavelmente, será para o PP na figura de Esperidião Amin, que ultimamente tem estado muito alinhado com as causas da direita, de Bolsonaro e até mesmo do próprio PL.

Distância

Tanto é que não marcou presença no aniversário de João Rodrigues, como vinha fazendo há vários anos consecutivamente.

Ali já deu um aceno para o PL, para Jorginho, no que diz respeito a sua intenção de buscar a reeleição ao Senado.

Aliás, poderia vir a ser a primeira vez na história política de Santa Catarina. Os catarinenses nunca reelegeram um senador da República.

A caminho da prisão?

Jair Bolsonaro está oficialmente transformado em réu pela primeira turma do Supremo Tribunal Federal, algo que já era aguardado na ofensiva marcadamente perseguidora de Alexandre de Moraes e seus comparsas contra o ex-presidente da República.

Como reagirá o liberal? Vai reagir percorrendo o país, fazendo não apenas aquilo que sabe, mas também o que pode fazer para reforçar a sua condição de principal líder eleitoral do Brasil.

E o mais popular também. Disparado. Claro, o maior líder político brasileiro é quem ocupa a cadeira para onde guindaram Lula da Silva depois de o tirarem da cadeia.

Mas, não necessariamente, ele é o grande líder eleitoral. Tanto é verdade que não consegue circular pelas ruas de nenhuma cidade brasileira. Simples assim.

Como Bolsonaro tem esse ativo, essa popularidade, ela servirá justamente para confrontar com a decisão do Supremo que o incrimina pelo tal golpe de Estado, golpe fictício de 8 de janeiro. Então, a estratégia está correta.

Brasil afora

Andar por todos os estados brasileiros, buscando o apoio popular, arrastando multidões para que isso possa servir de sinalização para a sociedade como um todo. Para o Supremo, de nada adiantará.

Porque eles não estão nem aí, eles se consideram deuses do olimpo, inalcançáveis, inatingíveis, acima da Lei e da Constituição.

Bel prazer

Eles fazem a interpretação da Constituição e das leis de acordo com seus interesses políticos. Basicamente é isso. Mas o que Bolsonaro vai fazer? Ficar de braços cruzados em Brasília? Não.

Agenda

Dentro dessa peregrinação, dessa maratona, Santa Catarina já se organiza para recebê-lo numa grande mobilização. Jorginho Mello esteve nesta terça-feira em Brasília, mas falou ao telefone com Bolsonaro. Não se encontraram pessoalmente.

Tamo junto

Ele prestou a sua solidariedade e seu apoio diante do julgamento que foi iniciado na própria terça e encerrado nessa quarta.

Olho no olho

Na semana que vem, Jorginho terá um encontro pessoal com Jair Bolsonaro em Brasília, quando então pretende colocar Santa Catarina no calendário do ex-presidente. A ideia é que seja na última semana de abril a passagem dele pelo estado.

Força

Jorginho Mello quer reunir prefeitos, vereadores, deputados, parlamentares, lideranças de todas as frentes e de todas as regiões para manifestar solidariedade, respaldo e apoio a Jair Bolsonaro.

Liberais

Esse encontro pode ter até uma característica partidária, mostrando a força do PL para Bolsonaro, deixando evidenciado que o projeto de 2026 de reeleição de Jorginho Mello, além de bem azeitado, poderá proporcionar, também, resultados favoráveis e animadores no contexto legislativo.

Câmara Alta

A ideia é eleger os dois senadores, um pelo menos do PL. A outra vaga, muito provavelmente, será para o PP na figura de Esperidião Amin, que ultimamente tem estado muito alinhado com as causas da direita, de Bolsonaro e até mesmo do próprio PL.

Distância

Tanto é que não marcou presença no aniversário de João Rodrigues, como vinha fazendo há vários anos consecutivamente.

Ali já deu um aceno para o PL, para Jorginho, no que diz respeito a sua intenção de buscar a reeleição ao Senado.

Aliás, poderia vir a ser a primeira vez na história política de Santa Catarina. Os catarinenses nunca reelegeram um senador da República.

Cláudio Prisco Paraíso

Blog do Prisco

Começou no jornalismo em 1980, no jornal O Estado. Atuou em diversos veículos de comunicação: repórter no Jornal de Santa Catarina, colunista no Jornal A Notícia e comentarista na RBS TV, TV RECORD, Itapema FM, CBN Diário e Radio Eldorado. Comenta diariamente em algumas rádios e publica sua coluna do dia em alguns jornais do Estado. Estreou em março de 2015, nas redes sociais e está no ar com o Blog do Prisco.

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