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Vereador é alvo de segunda fase de operação que investiga desvio de saibro

Material desviado teria sido utilizado para beneficiar a campanha eleitoral do então candidato

Por Redação, Revista Única
25/06/2025 - 13h21
As investigações apontam a existência de dois núcleos - empresarial e político-administrativo - Foto: Polícia Civil

A Polícia Civil de Imbituba deflagrou na manhã desta quarta-feira, 25 de junho, a segunda fase da Operação Castelo de Barro, com o objetivo de cumprir sete mandados de busca e apreensão, incluindo um na residência de um vereador eleito nas últimas eleições municipais.

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A ação contou com o apoio de policiais das delegacias de Laguna, Garopaba, Imaruí e da DIC de Laguna.

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As investigações tiveram início em outubro de 2024 e apontam para a existência de um esquema de desvio de saibro contratado pelo município, com prejuízo estimado em mais de meio milhão aos cofres públicos.

A primeira fase da operação, realizada em 8 de janeiro de 2025, já havia resultado na prisão preventiva dos proprietários da empresa contratada, além do cumprimento de mandados de busca, bloqueio de bens e afastamento de um servidor público.

Constatou-se que apenas 30% do material contratado era entregue, enquanto o restante era desviado ou sequer existia.

Na segunda fase, os investigadores identificaram o envolvimento direto do vereador eleito, que teria participado de reuniões com os empresários responsáveis pelo esquema, inclusive no dia da homologação da licitação.

Conversas interceptadas revelaram que o saibro desviado foi utilizado para beneficiar a campanha eleitoral do então candidato, com forte intensificação das irregularidades nos meses que antecederam a eleição, especialmente setembro de 2024. 

As investigações apontam a existência de dois núcleos: um empresarial, que executava e movimentava os recursos, e outro político-administrativo, supostamente liderado pelo vereador. 

A Polícia Civil representou à Justiça Eleitoral pela prisão preventiva dos envolvidos, além das buscas e apreensões.

O Ministério Público se manifestou favorável, mas o juiz eleitoral entendeu que, no momento, não há elementos suficientes para as prisões.

Com isso, a operação desta quarta-feira teve foco no cumprimento dos mandados de busca e apreensão em imóveis ligados ao vereador, aos empresários e aos supostos laranjas utilizados para movimentação de bens e valores.

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