Segundo alegação do MPSC, o ex-prefeito de Pescaria Brava responde a mais cinco processos
Deyvisonn está preso desde o dia 06 de dezembro do último ano - Foto: Divulgação A promotora de Justiça de Laguna, Bruna Gomes Gonçalves, apresentou nesta sexta-feira, 22 de setembro, manifestação contrária a petição da defesa do ex-prefeito de Pescaria Brava, Deyvisonn de Souza, para a revogação de sua prisão preventiva.
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Entre as alegações apresentadas ao Juiz da Vara Criminal de Laguna responsável pelo caso, foram ressaltadas os seguintes impeditivos:
- Continua sendo risco à ordem pública ;
- Investigação sigilosa criminal em andamento em sigilo ;
- Vida regressa, responde a mais de 05 processos penal e civil na administração pública.
A promotora salienta ainda que "Estima-se que o réu recebeu, em pelo menos onze oportunidades distintas, a cifra total de no mínimo R$ 198.000,00 (cento e noventa e oito mil reais) a título de propina. Aliás, a pedido do então Alcaide, os valores de propina foram pagos adiantados e em quantidade cumulativa correspondente a seis meses, razão pela qual os encontros para recebimento do dinheiro ilícito ocorriam, em regra, duas vezes por ano".
Em seu despacho a defensora pública também aborda o fato de agentes públicos terem persistido nas práticas de corrupção mesmo com a "Operação Mensageiro" em andamento, e com suspeitos presos.
"Há que se obtemperar, nesse ponto, que as hipóteses de reiteração criminosa não são de todo afastadas, mormente porque se observou, ao longo da Operação Mensageiro, que vários agentes públicos inovavam e cobravam suas propinas mesmo com a prisão dos agentes colaboradores. De fato, não houveram empecilhos o suficiente para a sanha odiosa dos agentes corruptos deste esquema criminoso, e o réu, infelizmente, foi um deles!", alegou.
