Deyvisson também teve os direitos políticos cassados por oito anos
O juiz da Vara Criminal de Laguna, Renato Muller Bratti, condenou o ex-prefeito de Pescaria Brava, Deyvisson Souza, a 64 anos de prisão. A decisão foi publicada nesta terça-feira, 03 de setembro.
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Essa é a segunda condenação proveniente da "Operação Mensageiro". Outras sete pessoas foram condenadas no mesmo processo, com penas que variam até 25 anos de prisão.
Segundo a decisão judicial, o ex-prefeito teria começado a negociar propina antes mesmo de assumir a prefeitura, ao utilizar seu cargo para beneficiar interesses pessoais e do grupo empresarial em detrimento do interesse público.
A atuação corrupta de Souza "gerou descrédito na política e causou descontinuidade na gestão administrativa de Pescaria Brava", como salientou o juiz. Os direitos políticos também ficam cassados por oito anos após o trânsito em julgado da decisão.
A prisão preventiva do ex-prefeito foi mantida, e sua defesa, liderada pelo advogado Pierre Vanderlinde, ainda não se manifestou oficialmente sobre a sentença.