O empresário participou da audiência de instrução de maneira virtual do presídio de Joinville nesta sexta,18
Em audiência de instrução do processo da “Operação Mensageiro”, nesta tarde de sexta-feira, 18 de agosto, em Imaruí, o dono da Serrana, que agora é Versa, admitiu ter pagado R$ 160 mil em propina ao prefeito, Patrick Correa (União Brasil).
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O empresário afirmou que o prefeito teria cobrado o valor de R$ 10 mil mensais para facilitar que a Serrana vencesse a licitação e pudesse prestar os serviços de coleta de lixo. Ele completa ao dizer que não teria aceitado por não dispor naquele momento e o valor da propina ficou em R$ 5 mil mensais.
No depoimento, o dono da Versa também detalhou que as propinas foram recebidas pelo prefeito por dois anos seguidos.
Além dos R$ 120 mil que de acordo com o depoimento do empresário, teriam sido recebidos por Patrick, ele ainda teria recebido mais R$ 40 mil, exigência que fez para pagar pelos serviços prestados.
“A gente tinha uma planilha, que apagamos após a operação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado). Lá estava todo o dinheiro que a gente pagava por gestão. A planilha ficava em um pen-drive e a gente acessava apenas em computador específico”, conta ao apontar a prática do pagamento de propina em 35 municípios. Ele está preso no presídio masculino de Joinville e a audiência foi realizada online.