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Após sete anos, assassinato da modelo Isadora que comoveu Imbituba vai a júri

Oficial de cartório é acusado de matar a namorada e modelo Isadora Viana Costa, de 22 anos, em 2018

Por Redação, Revista Única
29/08/2025 - 14h31.Atualizada em 30/08/2025 - 20h16
Isadora Viana Costa era natural de Santa Maria (RS) - Foto: Reprodução

O assassinato da modelo gaúcha Isadora Viana Costa, de 22 anos, irá a júri popular na próxima semana em Imbituba. 

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O réu acusado por matar a vítima que era sua namorada é o oficial de cartório Paulo Odilon Xisto Filho.

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O crime ocorreu em Imbituba no dia 8 de março de 2018. O julgamento será realizado no dia 03 de setembro.

De acordo com denúncia do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), Paulo teria imobilizado a jovem após uma discussão e agredido o abdômen da mulher, quando o casal estava no apartamento dele.

Conforme o órgão, uma amiga do réu, que é advogada, também teria alterado a cena do crime.

Segundo denúncia do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), o réu conheceu Isadora em Santa Maria (RS), em março de 2018, quando começaram a namorar.

Em 22 de abril de 2018, a jovem aceitou o convite para passar uns dias no apartamento do namorado, em Imbituba.

Durante o tempo que passou com o namorado, Isadora relatou a amigas que Paulo se tornava agressivo e descontrolado quando estava sob efeito de drogas, segundo a denúncia. 

No dia do crime, o homem teria passado mal e Isadora entrou em contato com a família dele.

De acordo com a investigação, Paulo não teria gostado da atitude da modelo, já que os familiares não sabiam que ele usava drogas.

Após os parentes deixarem o apartamento, o casal teve uma discussão, e de acordo com a denúncia, agrediu Isadora até a morte com golpes no abdômen.

Os socorristas do Corpo de Bombeiros que atenderam o caso disseram à polícia que o lençol da cama estava sujo de sangue quando atenderam Isadora.

Entretanto, quando investigadores chegaram ao local, a cama estava sem o lençol. A denúncia contra Paulo inclui a modificação da cena do crime.

O réu chegou a ficar preso em duas ocasiões, em 2018 e 2019, mas está atualmente solto.

A defesa do homem nega as acusações e afirma que a vítima morreu “em virtude de uma overdose acidental”.

Paulo responde por homicídio triplamente qualificado por motivo fútil, feminicídio e impossibilidade de defesa da vítima, além de fraude processual. 

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