Suspeito teve o sequestro do valor do prejuízo causado à vítima
O crime foi praticado em outubro de 2020 - Foto: Divulgação A Polícia Civil de Santa Catarina, por meio da Delegacia de Investigações Criminais de Tubarão, finalizou um inquérito policial, no qual se apurava, além de outros fatos, um estelionato na modalidade boleto falso, em que a vítima sofreu um prejuízo de R$ 43 mil.
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Foram identificados, seis pessoas e sete CNPJs, usados pelo bando e houve o sequestro da integralidade do valor do prejuízo sofrido pela vítima.
Em outubro de 2020, uma mulher foi vítima de um assalto, fato devidamente elucidado, tendo o veículo roubado sido recuperado no estado de São Paulo. Poucos dias depois, a vítima decidiu quitar o financiamento de seu carro e procurou um contato do banco.
De posse desse número, a vítima solicitou o encaminhamento do boleto para a quitação do financiamento no valor de R$ 43 mil, porém, sem que ela percebesse, os golpistas estavam se passando pelo banco e encaminharam a ela um boleto falso.
De posse do boleto e sem perceber que se tratava de um documento falso, a vítima pagou a guia e apenas posteriormente verificou que o beneficiário era uma barbearia situada no estado de São Paulo.
Nesse sentido, foi instaurado um inquérito policial e, após inúmeras diligências e medidas cautelares judiciais, a Polícia Civil chegou a, pelo menos, seis pessoas físicas envolvidas, que utilizavam, pelo menos, sete pessoas jurídicas para aplicar o golpe. Além disso, o valor do prejuízo foi integralmente sequestrado junto às contas dos investigados.
Os valores se encontram depositados em Juízo e em momento oportuno poderão ser restituídos à vítima. Durante as investigações, identificaram-se também fortes indícios de que se trata de uma associação criminosa que tem por finalidade a prática desse tipo de crime e que tem base no estado de São Paulo.
Com a conclusão das diligências, as pessoas físicas identificadas foram indiciadas pela Polícia Civil e o procedimento policial foi encaminhado ao Ministério Público, que poderá requerer novas diligências ou oferecer denúncia em relação aos suspeitos identificados.
