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Exclusivo: Polícia desvenda história macabra da família do Posto 2001

Irmão acusado de mandar matar empresário e cunhada também teria encomendado morte da própria mãe

Por Joyce Santos, Revista Única
12/07/2025 - 12h25.Atualizada em 12/07/2025 - 12h52
Cristiane e Pedro Paulo foram vítimas de uma emboscada na Avenida Patrício Lima - Foto: Divulgação

A Polícia Civil encerrou o inquérito sobre o assassinato da empresária Cristiane Bittencourt de Souza, de 44 anos, e tentativa de homicídio contra seu marido, Pedro Paulo Antunes, de 62 anos, proprietários do Posto 2001, em Tubarão. 

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Segundo a Polícia, o principal suspeito de ser mandante dos crimes é o irmão mais velho do empresário, de 67 anos, que também teria encomendado a morte da própria mãe.

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O autor dos disparos contra Cristiane e Pedro Paulo foi preso dias após o homicídio, no último dia 30 de abril, mas não confessou o crime. Este mesmo homem foi identificado por ter invadido a casa da mãe do empresário, senhora Giselda Antunes, de 83 anos, no último dia 31 de janeiro.

O suspeito de ser o mandante deste crime é o filho mais velho da vítima.

O crime, inicialmente, apontado como tentativa de latrocínio contra Giselda, passou a ter relação com o caso da morte de sua nora e atentado contra a vida de um de seus filhos. 

"Constatamos que os crimes foram cometidos pelo mesmo homem que foi preso após o homicídio do dia 22 de abril. Isso possibilta a conclusão de ligação entre os crimes", afirma à reportagem da Revista Única, o delegado responsável pelo caso, titular da Delegacia de Homicídios de Tubarão, André Crisóstomo.

Há um mandado de prisão preventiva contra o irmão de Pedro Paulo, o que torna o homem foragido da Justiça. 

Segundo o delegado, o suspeito que arrombou a casa da idosa às 4h daquele dia, a deixou desacordada. "Ele roubou um celular e uma certa quantia em dinheiro, então trabalhávamos com a linha de que a motivação seria o assalto, que teria seguido como uma tentativa de latrocínio", detalha Crisóstomo.

Por sorte a senhora Giselda sobreviveu, mas foi gravemente agredida naquela madrugada. De acordo com relato de Pedro Paulo à reportagem, a sua mãe teria ficado desacordada após ser asfixiada com uma sacola plástica.

"O homem pisou no peito dela e quebrou três vértebras. Ele fugiu achando que ela estava morta", afirma.

Indiciados

Além do filho primogênito da senhora Giselda que está foragido, há outras três pessoas que foram indiciadas pelos crimes contra Cristiane e Pedro Paulo.

O homem acusado de ser o autor dos disparos e o comparsa que dirigia o carro estão presos. As prisões temporárias em desfavor dos dois foram revertidas em prisões preventivas.

Existe ainda um quarto suspeito - um mecânico de Tubarão - que teria sedido a arma utilizada no crime cujo disparos resultou na morte da empresária e que também atingiu o empresário.

Este homem teria recebido parte do dinheiro pago pelo mandante ao executor, segundo a Polícia Civil, pelo uso de sua arma.

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