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Para conscientizar profissionais de saúde, gestores, órgãos governamentais, pacientes e a sociedade como um todo sobre a importância da adoção de práticas de segurança dentro dos serviços de saúde, comemora-se neste sábado, 1º abril, o Dia Nacional da Segurança do Paciente.
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A celebração da data permite que os serviços de saúde possam desenvolver ações que reforcem a segurança do paciente, dos profissionais e do ambiente de assistência à saúde.
Para apoiar essas ações, o Hospital Unimed Tubarão, através do Núcleo de Segurança do Paciente, promove desde a última terça-feira, 28 de março, até esta quinta-feira, 30 de março um ciclo de palestras.
O tema foi o uso racional de medicamentos para os colaboradores do hospital, sede, CDI e laboratório, com a farmacêutica Aline Goulart de Souza, do Hospital Unimed e uma outra sobre protocolo de segurança na prescrição, uso e administração de medicamento no ambiente hospitalar.
Esta ação envolveu a área de enfermagem, setor de compras, almoxarifado e outros colaboradores do hospital em um “Jogo do Passe ou Repasse”, de forma bem interativa.
O Dia da Segurança do Paciente visa diminuir ao mínimo possível o risco de dano ao paciente quando se está cuidando dele. Segundo Aline Goulart, existem seis metas internacionais que dão como diretriz do que se deve fazer para garantir a segurança do paciente.
Uma dessas metas é o uso correto, tanto na prescrição quanto na administração de medicamentos. “Então, a gente vai focar nessa meta, popularizando o uso racional de medicamentos. Falamos sobre qual o cuidado que se deve ter em casa, seja para uso pessoal, seja quando se está atendendo em home care e também os cuidados que se tem em consultório, em clínica e no hospital”, ressalta.
Para a farmacêutica do Hospital Unimed, as redes sociais têm feito muita gente ir em busca do uso da automedicação, procurado o “Dr. Google” como uma alternativa mais prática na palma da sua mão.
Mas lembra que o primeiro passo é não considerar isso como um receituário e que não se deve utilizar sua indicação em hipótese alguma. Da mesma forma, orienta, não se deve ir na indicação de vizinhos e parentes e também nem se fazer uso de receita de uma consulta anterior.
“Os sintomas podem ser parecidos, mas a causa pode ser bem distinta”, pontua. Ressalta que o primeiro passo quando se chega em farmácia, é procurar o farmacêutico.
“Com isso, ele vai saber se consegue estar prescrevendo um Medicamento Isento de Prescrição (MIP), só para aliviar o sintoma, ou se é caso para uma consulta médica. Só o médico poderá fazer uma avaliação sobre qual o melhor tratamento e medicação. Nunca se automedicar”.
Até 2025, 10 milhões de pessoas podem morrer em decorrência da automedicação.