Fecomércio SC fez pedido formal para governo estadual aumentar a “taxa das blusinhas”
Alegando necessidade de equidade tributária, a Fecomércio SC fez um pedido ao governo do estado para Santa Catarina adotar o teto limite da alíquota de ICMS para compras internacionais.
:: Quer receber gratuitamente notícias por WhatsApp? Acesse aqui
Como resposta ao pedido, o governo estadual afirmou que não pretende aumentar a “taxa das blusinhas” e que manterá o imposto abaixo do limite permitido.
Em votação em dezembro de 2024, o Comsefaz (Comitê Nacional de Secretários de Fazenda dos Estados e do Distrito Federal) permitiu o teto de 20% de ICMS para compras de até US$ 50.
O aumento pôde ser aplicado a partir de 1º de abril de 2025, mas não teve adoção em todo o país.
Os deputados estaduais catarinenses rejeitaram a adoção do novo teto e mantiveram o ICMS para produtos internacionais de até US$ 50 em 17%.
Mesmo com pressão de entidades, SC resiste à alta da “taxa das blusinhas”
A implementação da alíquota só poderia ocorrer após tramitação e aprovação dos deputados estaduais de cada unidade federativa brasileira.
No Brasil, apenas dez estados adotaram o teto de 20% da “taxa das blusinhas”:
- Acre;
- Alagoas;
- Bahia;
- Ceará;
- Minas Gerais;
- Paraíba;
- Piauí;
- Rio Grande do Norte;
- Roraima;
- Sergipe.
Com a recusa de Santa Catarina, a Fecomércio SC (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Santa Catarina) fez uma solicitação oficial ao governador Jorginho Mello para o estado aumentar a alíquota de 17% para 20%. Segundo a Federação, a medida acarretaria em maior isonomia tributária.