O ataque foi registrado na tarde do dia 20 de janeiro em um condomínio de luxo em BC
Michael Luciano Borzas, romeno de 20 anos procurado por matar a tiros um funcionário que trabalhava na casa da ex-companheira e ameaçar a mulher em Balneário Camboriú, foi preso na Bolívia.
No momento da prisão ele portava um documento de identidade falso, do Peru, segundo a Polícia Federal. Ele estava na lista de procurados da Interpol.
A prisão ocorreu na última terça-feira, 28 de janeiro, mas só foi divulgada pela PF na noite da última quarta, 29 de janeiro.
Ele estava prestes a cruzar a fronteira com o Peru, na região de Copacabana, quando foi abordado por policiais bolivianos.
A prisão ocorreu nove dias após o ataque, registrado na tarde do dia 20 de janeiro em um condomínio de luxo. No local, ele ainda atirou contra outra funcionária, que sobreviveu e prestou depoimento à Polícia Civil, e incendiou o imóvel.
Estudante de cibersegurança, ele fugiu da cidade após os crimes. Agora, segundo a PF, o investigado vai aguardar na Bolívia o trâmite de processo de extradição.
Além de órgãos investigativos brasileiros, autoridades do Paraguai, Argentina, Noruega, Bolívia, Peru e Estados Unidos cooperaram na prisão do foragido internacional.
Crimes
Os crimes, segundo a Polícia Civil, foram motivados pela insatisfação dele com o fim do relacionamento. Borzas nasceu nos Estados Unidos, mas se mudou para a Romênia muito cedo e chegou a morar na Noruega.
A ex-namorada do homem não estava na residência no dia do ataque, pois se escondia do homem já que vinha recebendo ameaças dele.
Em 19 de janeiro, a Justiça deferiu um mandado de prisão contra ele por ameaça e tentativa de homicídio contra ela.
Ele veio ao Brasil conhecer a mulher com quem teve um breve relacionamento. Os detalhes sobre o caso não foram detalhados, mas polícia afirmou que o jovem "se revelou muito ciumento".