Corpo de Isabelle de Freitas foi enterrado pela mãe e padrasto
Um caso de possível tortura seguida de morte da menina Isabelle de Freitas, de três anos, choca Santa Catarina. A menina foi vítima de espancamento do padrasto e da própria mãe na casa onde moravam em Indaial.
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Para tentar ocultar o crime, o casal enterrou o corpo da vítima em uma área de mata. O transporte foi realizado com um mala, abandonada após o cadáver ter sido enterrado, em uma rua da cidade onde câmeras de segurança registraram o ato.
No dia do crime, na última segunda-feira, 04 de março, os acusados tentaram simular duas situações diferentes para o sumiço da menina. A princípio acionaram os bombeiros para que buscas fossem realizadas em um barranco localizado ao lado da casa onde moravam, ao sustentarem que Isabelle poderia ter caído e se machucado. Além disso, chamaram um motorista de aplicativo para que um carro diferente fosse visto por vizinhos.
A Polícia Civil investiga o caso e conseguiu localizar o motorista que afirmou ter recebido a chamada e ter ido até o local indicado onde aguardou por cinco minutos sem ninguém ter aparecido. Ele então saiu do endereço sem realizar o serviço.
O casal chegou a perguntar para os vizinhos sobre a menina, ao tentar encenar a preocupação com seu desaparecimento. O corpo da menina foi encontrado no final da tarde da última quarta-feira, 06 de março. A perícia localizou vestígios de sangue na casa, e os agentes acreditam que a criança foi espancada até morrer.
Uma outra criança, irmão de Isabelle, de seis anos, foi acolhido pelo Conselho Tutelar. O casal foi preso em flagrante e poderá responder por homicídio ou tortura seguida de morte, cuja a pena é ainda maior.