A operação já resultou na prisão de 17 prefeitos e três vices em Santa Catarina
A decisão do relator no STJ,levou em conta que Adriana é mãe de uma criança - Foto: Divulgação A empresária Adriana Scottini, presa na última segunda-feira, 19 de agosto, durante a 6ª fase da Operação Mensageiro, foi liberada no sábado, 23 de agosto, após ter a prisão preventiva convertida em domiciliar pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça).
:: Quer receber gratuitamente notícias por WhatsApp? Acesse aqui
Ela havia sido detida junto com a irmã, Schirle Scottini, e o sobrinho, Arnaldo Júnior, todos ligados à empresa Saays Soluções Ambientais, de Gaspar, no Vale do Itajaí.
No entanto, apenas Adriana foi liberada; os outros dois permanecem no presídio de Blumenau e devem ter os pedidos de habeas corpus analisados na próxima semana.
A decisão do relator no STJ, ministro Sebastião Reis Júnior, levou em conta que Adriana é mãe de uma criança menor de 12 anos, situação que permite a substituição por prisão domiciliar, conforme prevê a legislação.
O tribunal também considerou que o mandado de prisão usou “argumentos genéricos” para justificar a preventiva e não apresentou provas concretas de que ela representasse risco para a investigação.
O advogado de defesa, Wilson Knöner Campos, defendeu que o STJ concedeu a liminar por ter entendido os fatos de forma diferente da interpretação dada pelo TJSC (Tribunal de Justiça de Santa Catarina) e destacou que a divergência entre magistrados é algo comum e saudável no sistema judicial.