Fiesc reúne especialistas para detalhar processos de imigração e internacionalização de empresas para os Estados Unidos
Orientar sobre os desafios e oportunidades que a internacionalização de negócios para os Estados Unidos podem trazer foi o foco do evento que Câmara Brasileira-Americana de Comércio da Flórida (BACCF, na sigla em inglês) realizou nesta quarta-feira na Federação das Indústrias de SC (Fiesc).
:: Quer receber gratuitamente notícias por WhatsApp? Acesse aqui
Os participantes tiveram a oportunidade de conhecer dados e informações sobre a atratividade do estado norte-americano da Flórida, os benefícios e regras para investidores estrangeiros em apresentação do presidente da BACCF, Carlos Mariaca.
O evento contou também com a apresentação de Samuel Barbosa, executivo do BB Americas Bank - operação do Banco do Brasil nos Estados Unidos, que falou sobre a questão financeira de quem deseja ter negócios nos EUA.
Barbosa detalhou processos de abertura de contas e oportunidades de crédito tanto para pessoas físicas como jurídicas. Também abordou financiamento de imóveis residenciais e comerciais, crédito para a compra de veículos por pessoas físicas e jurídicas e até modalidades de empréstimos estiveram na pauta.
O executivo da Drummond Advisors, Michel Amorim, fez uma apresentação sobre os aspectos corporativos e tributários que o empresário catarinense deve conhecer para acessar o mercado norte-americano. Amorim explicou diferenças entre os tipos de empresas que podem ser abertas por estrangeiros e suas particularidades, como a tributação incidente sobre cada uma. Também enfatizou as diferenças entre a tributação entre pessoas físicas e jurídicas nos Estados.
Os empresários catarinenses puderam conhecer ainda uma modalidade de investimento nos Estados Unidos que permite residência temporária, por meio do visto EB-5.
O executivo André Haidar, da incorporadora americana do ramo de hospitalidade Driftwood Capital, apresentou as características dos empreendimentos habilitados a receber o investimento estrangeiro de US$ 800 mil e detalhes sobre o visto EB-5.
De acordo com ele, os empreendimentos aptos a receber capital por essa modalidade precisam comprovar a geração de pelo menos 10 empregos por investidor.
O executivo Daniel Piquet, do escritório de advocacia internacional Piquet Law Firm falou sobre as modalidades de vistos mais comuns para empresários interessados em internacionalizar seus negócios nos EUA. Ele destacou a importância de os empresários procurarem especialistas para debater seus planos e as opções mais adequadas para cada perfil de empresa e de empreendedor.