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Por dentro da vida de Paulo Garcia

Com cinco copas do mundo em sua bagagem, o jornalista e escritor revela momentos marcantes de sua bela trajetória

Por Redação
09/06/2023 - 17h01.Atualizada em 09/06/2023 - 21h36
Jornalista Paulo Garcia - Foto: Joyce Santos/Revista Única

O jornalista Paulo Garcia nasceu na comunidade do Parobé, em Laguna. Aos 68 anos, ele cobriu nada menos que cinco copas do mundo e conta para os leitores da Revista Única um pouco dessas experiências.

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Para ele, o fato de ter cursado jornalismo na Pontifícia Universidade Católica (PUC), em Curitiba, foi determinante, pela quantidade de profissionais que ele conheceu nessa época. Ele se formou em 1979, mas desde 1974 – quando estava no quartel – ele sabia que queria estudar para ser um jornalista profissional. 

“Fiquei amigo de profissionais que atuavam na Rádio Clube, da capital paranaense. E, por conta disso surgiu, o primeiro convite para a cobertura de uma Copa do Mundo – em 1990, na Itália”, lembra.

Paulo Garcia explica nesta época trabalhava na Rádio Tubá, em Tubarão, e que foi convidado para ir para o maior evento mundial de futebol, com a função de fazer reportagens retransmitidas pela emissora, graças a uma parceria com a rádio de Curitiba.

Oito anos se passaram e a primeira experiência abriu o leque para mais quatro mundiais – 1998 (França), 2006 (Alemanha), 2010 (África do Sul) e 2014 (Brasil).

De acordo com Paulo Garcia, a viagem mais surpreendente foi para o continente africano. “Eu fiquei surpreendido, lá é muito legal. Super desenvolvida a cidade onde fiquei, em Joanesburgo. Só lamento não ter participado de nenhuma em que o Brasil ganhou”, descontrai.

Para ele, todo jornalista esportivo sonha em ir para uma Copa do Mundo. “Todas essas coberturas foram muito importantes na minha jornada profissional. Fora a troca de experiências com outros jornalistas”, enaltece.

Paulo revela que sempre cruzava com grandes profissionais. “Em um destes momentos, durante pausa para o cafezinho, passa o Galvão Bueno, Na África do Sul eu cheguei a encontrar o Euzébio, que chegou a ser o melhor jogador do mundo por Portugal. Pena que não deu certo de entrevistá-lo por causa de seus patrocinadores”, lamenta.

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Trajetória

Paulo Garcia conta que, após concluir sua gradação, atuou por um ano na Rádio Cultura, em Curitiba. Em 1980, ele retornou para Tubarão e começou a trabalhar na Rádio Tabajara, onde conheceu o grande amor de sua vida, a também jornalista Vera Mendonça. E dois anos depois foi trabalhar na Rádio Tubá, onde ficou por mais de 40 anos. 

Desde os tempos de colégio, Paulo demonstrava talento para escrever. Ele veio morar em Tubarão com três anos e estudou na Escola Estadual João XXIII. A mãe foi uma grande incentivadora, comprava gibis e livros infantis.

“Eu tinha facilidade na redação, até uma professora minha sempre observava esse fato. Tanto que quando eu fiz vestibular a primeira prova era de redação e como eu fui bem sucedido passei para as próximas fases”, relembra. 

Contudo, como universitário de jornalismo ele também começou a desenvolver outros talentos. “À época, no curso havia uma cadeira de teatro, e eu gostava bastante. Fui convidado a fazer parte de um grupo de teatro do antigo Banco Mercantil e Industrial do Paraná S/A (Banco Bamerindus)”, ressalta.

Essa veia artística ele inovou com a fundação da Academia Tubaronense de Letras. E até hoje atua na área, atualmente como gerente da Fundação Municipal de Cultura de Tubarão.

Para fomentar ainda mais toda essa sede por informação, conhecimento e cultura, Paulo voltou à universidade. Cursou História na Unisul e se formou em 2012. “Sempre gostei muito de ler sobre história, principalmente a história do Brasil. No Rio de Janeiro, eu já fui diversas vezes e sempre busco conhecer lugares que registram a nossa história”, afirma, ao mostrar para a reportagem orgulhoso uma espécie de dossiê sobre os lugares históricos visitados no Rio de Janeiro.

“Levei minha turma da faculdade de História para a capital carioca e foi uma oportunidade de usar esses meus conhecimentos. Isso contribuiu para aqueles ex-colegas de faculdade se tornarem professores de História”, frisa. 

Paulo também escreve poesia de Cordel e é autor de quatro livros. Um deles está já na terceira edição. 

Livros

- O Caminho de Santa Paulina;

- O Galhofeiro de Tubarão (três edições;

- Laguna - Amor e Paixão na Terra de Anita; 

- Páginas da Vida - Lições para bem viver.

*Materia publicada na edição impressa de março/abril de 2023 - Texto: Joyce Santos.

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