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A vida pública da vereadora Léia

Presidente da Câmara de Vereadores de Pescaria Brava é referência feminina na política e inspira luta e desenvolvimento

Por Redação
23/10/2023 - 14h00.Atualizada em 23/10/2023 - 14h07
Foto: Joyce Santos/Revista Única

Uma mulher que inspira, demonstra garra e sabe o que quer. Essas são características que ficam bastante nítidas para quem conhece a Rosilene Faísca, conhecida como Vereadora Léia. Ela está como presidente da Câmara de Vereadores de Pescaria Brava – a segunda mulher a ocupar o cargo. 

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A parlamentar está em seu terceiro mandato, somando o anterior, quando assumiu como suplente, após perder as eleições por apenas 50 votos. Léia destaca cada eleitor conquistado. A busca sempre teve como resposta a luta pelo desenvolvimento e melhor qualidade de vida para as pessoas. 

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“A minha contrapartida é lutar pelas causas da comunidade onde o cidadão mora. Eu ouço as demandas e vou até onde possamos encontrar fontes de recursos, soluções, serviços, enfim o que estiver faltando para nossa população”, sintetiza.

Os resultados deste compromisso são concretos e nem sempre divulgados pela vereadora. “Nós trouxemos calçamento, telefone, correio, identidade. Conseguimos trazer a confecção das carteiras de identidade. Mas eu persisto até conseguir. Têm coisas que nós conseguimos antes de Pescaria Brava ser município”, lembra.

É o caso do Instituto Geral de Perícias (IGP). “Eu fui até lá, em Florianópolis, expliquei a situação, apresentei soluções e sugestões sobre como poderia ser suprida essa necessidade. Também fui até Criciúma para falar sobre os Correios, antes tínhamos que ir até Laguna para buscar alguma encomenda”, reforça a presidente da Câmara, ao mencionar o êxito nas negociações que culminaram na chegada de caminhões através do PAC, buscados em Brasília para ajudar o município.

A presidente da Casa Legislativa não se cansa, sabe do potencial que tem divididos em mais de 14 bairros que guardam riquezas diversas ainda a serem trabalhadas.

“Temos muitas coisas ricas em Pescaria Brava – uma plantação de morangos linda. Temos também uma casa construída da maneira como eram as construções de antigamente para as crianças conhecerem. Vivo no município há 37 anos. Tenho família em Capivari de Baixo, tenho apartamento em Laguna – recebo convites para morar nessas cidades, mas, eu não quero, quero ficar e batalhar por aqui. E não transferi nenhum título. Ficamos todos aqui, eu e minha família e familiares do meu esposo”, salienta a vereadora.

Um município jovem de fato tem muito para percorrer até alcançar o desenvolvimento merecido. Rosilene sabe disso e não espera pelas oportunidades. E ela dá vida às novas situações que possam favorecer Pescaria Brava.

“As lajotas que eram da SC-437, conseguimos que ficassem aqui, também com a doação de areia e meio-fio, mas precisaria que a população desse a mão de obra. Muitos não entendem, acham que tem que vir tudo pronto e de graça. Estou buscando com algum deputado a mão de obra para que nós possamos usar esse material em vias que precisam receber o calçamento”, exemplifica a vereadora Léia.

Política no sangue

“A política está no meu sangue e eu quero seguir. Se eu não for mais vereadora será para ir adiante. Quero ser pré-candidata a prefeita do município”, almeja. 

 A vereadora Leia, como é conhecida, 59 anos, se dedica integralmente à vida pública. “Às vezes as próprias mulheres têm preconceito com a mulher na política. Imagina os homens? Eu votaria em mulheres para prefeita, para presidente, mas infelizmente muitas mulheres ainda não têm essa sensibilidade”, pontua.

Para ela, o apoio das filhas e, principalmente, do esposo, é fundamental. “Eles sentem minha ausência, mas entendem que a vontade de ajudar a população é mais forte em mim. Alguém tem que fazer. E mesmo aos poucos, Pescaria Brava vai apresentando o crescimento que merece”, revela.

A vereadora lembra que Pescaria Brava tem mais de dez mil habitantes, a Câmara de Vereadores funcionava em um salão no centro do município, depois passou a ser em uma garagem no Km 37, onde eram realizadas as sessões ordinárias. 

“Mas nunca deixamos de exercer o papel de parlamentares, que são eleitos para representar o povo e fiscalizar. Contudo, sabíamos que precisávamos melhorar. Agora, temos uma sede própria, com menos de um ano de instalação, à altura do que precisávamos. Um local adequado para trabalhar, para discutir as importantes questões da cidade e para receber melhor a população”, ressalta a vereadora. 

Léia comenta com a reportagem um grande sonho. “Se eu conseguir levar à frente o meu projeto de assumir a gestão do município, eu quero trabalhar para construir uma sede da prefeitura no Centro de Pescaria Brava – num terreno ótimo que pertence ao município”, deseja.

De acordo com ela, a casa atual é muito antiga. É preciso buscar e concretizar o desenvolvimento. “Não há porque não seguir rumo ao melhor. Empresários já me falaram ‘tens certeza que tu queres sentar naquela cadeira, pois está numa bomba’! Mas se eu for pelo caminho certo vou conseguir ter êxito, claro que com uma equipe também que seja muito responsável”, completa. 

*Matéria publicada na edição impressa de setembro/outubro de 2023 - Texto: Joyce Santos.

 

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