O caso é investigado em Balneário Rincão
Mulheres registraram boletim de ocorrência afirmando que vereador teria mostrado as nádegas - Foto: Reprodução Um vereador do PL (Partido Liberal) é acusado de ter mostrado as nádegas para servidoras da Câmara Municipal de Balneário Rincão, no Sul de Santa Catarina.
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É o que consta em um boletim de ocorrência registrado no final de julho contra o parlamentar Carlos Patrício, conhecido como Calo Loko.
Não há investigação em andamento, já que as servidoras não levaram a denúncia adiante. O primeiro boletim de ocorrência foi registrado no dia 30 de julho por duas mulheres.
Entretanto, segundo a Polícia Civil, elas foram intimadas a comparecer à delegacia para prestar esclarecimentos e “apresentar elementos que comprovassem os fatos narrados”.
“Uma delas não compareceu; a outra, ao ser ouvida, declarou não desejar o prosseguimento do boletim de ocorrência e não apresentou qualquer elemento de prova”, explica a Polícia Civil.
Vereador foi alvo de nova denúncia no dia seguinte
Em 31 de julho, Calo Loko (PL) foi alvo de outro boletim de ocorrência, registrado por uma terceira mulher que relatou episódio semelhante. Mas o processo também não teve andamento e os registros foram arquivados.
“Ao ser intimada para prestar declarações e apresentar elementos comprobatórios, também afirmou não ter interesse no prosseguimento da ocorrência e não apresentou indícios que confirmassem os fatos narrados”, diz a polícia em nota. E conclui “A Polícia Civil permanece à disposição das supostas vítimas para que, caso desejem, prestem declarações e apresentem elementos (como vídeos, testemunhas, entre outros) que permitam dar prosseguimento ao procedimento policial adequado, reafirmando seu caráter técnico como instituição.”
Parlamentar teria abaixado a calça para mostrar mordida de cachorro
A assessoria jurídica da Câmara de Vereadores acompanha o caso, mas afirma que ainda não recebeu cópia do boletim de ocorrência ou queixa formal. Somente após isso é possível abrir uma comissão para investigar.
De acordo com o assessor jurídico Rafael Dagostin da Silva, as informações obtidas até agora são baseadas em relatos informais.
“Ela relata que ele foi mostrar uma mordida de cachorro e baixou as calças até o joelho. Elas se sentiram constrangidas”, afirma.