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Chuvas dos últimos dias causaram duas mortes no RS

Até a manhã desta quarta, 18 número de desalojados chegava próximo a 1.500

Por Redação, Revista Única
18/06/2025 - 18h03
Jovem de 22 anos estava em carro que foi arrastado pela correnteza - Foto: Alexandre Pessoa

As fortes chuvas que atingem parte do Rio Grande do Sul desde o último fim de semana causaram ao menos duas mortes e deixaram uma pessoa desaparecida.

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Segundo a Defesa Civil estadual, até a manhã desta quarta-feira, 18 de junho, o número de desalojados (pessoas que tiveram que deixar suas residências e se alojar na casa de parentes, amigos ou hotéis) chegava a 1.336. 

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Outras 1 mil pessoas estão temporariamente em abrigos públicos ou de entidades assistenciais.

Um dos dois óbitos já confirmados ocorreu em Nova Petrópolis, município da Serra Gaúcha, a cerca de 100 quilômetros da capital gaúcha, Porto Alegre. 

Trata-se de um jovem de 22 anos cujo nome não foi divulgado. Seu corpo foi resgatado de dentro de um carro parcialmente coberto pelas águas do Rio Caí.

O veículo foi arrastado para o rio ao atravessar a Ponte da Cooperação, que interliga Nova Petrópolis e Caxias do Sul. Provisória, a ponte foi construída com recursos das comunidades locais, da iniciativa privada e de municípios da região, para servir de alternativa à antiga ponte da BR-116, levada pelas enchentes de 2024. Parte da estrutura também foi levada pela força das águas do rio.

A outra morte foi confirmada na última terça-feira, 17 de junho, pela Defesa Civil estadual. 

O corpo de Geneci da Rosa, de 54 anos de idade, foi encontrado em Candelária, cidade da Região dos Vales, a cerca de 188 quilômetros de Porto Alegre. 

Ao passar por uma ponte, na manhã desta terça-feira, o veículo em que Geneci e seu marido estavam foi levado pela correnteza. O marido de Geneci segue desaparecido.

Além das mortes, as chuvas voltaram a causar estragos e transtornos em grande parte do Rio Grande do Sul. Ao menos 51 dos 497 municípios gaúchos já relataram à Defesa Civil estadual registros de danos ou intercorrências. 

Em Canoas, na região metropolitana de Porto Alegre, por exemplo, há ao menos 89 pessoas desalojadas e 28 desabrigados. Em um vídeo divulgado esta manhã, o prefeito de Canoas, Airton Souza, comentou que pelo menos 29 escolas da cidade foram parcialmente destelhadas.

Há trechos totalmente bloqueados à passagem de veículos em ao menos 16 rodovias estaduais e outras seis têm trechos parcialmente bloqueados.

Nas redes sociais, o governador Eduardo Leite afirmou que, desde o fim de semana, algumas regiões acumulam mais de 350 milímetros de chuva, principalmente na região noroeste do estado. O que, segundo ele, é um volume “muito acima do normal para o período”.

“É claro que isso traz muitos transtornos, mas para fazer uma comparação – é importante para as pessoas, pela memória que elas têm [dos temporais que castigaram o estado há pouco mais de um ano]. Deveremos ter acumulados de [até] 450 milímetros em várias localidades do estado. Enquanto, no ano passado, nas enchentes de maio, tivemos [um acúmulo de] mais de 1 mil milímetros [de precipitação] generalizada gerando aquele nível de situação extrema”, comentou Leite, destacando que, apesar de, em alguns locais, a situação já pode ser considerada “crítica”, até o momento, não há informações que apontem para uma situação semelhante a que os gaúchos enfrentaram em 2024, quando as consequências dos temporais mataram ao menos 184 pessoas e deixaram 25 desaparecidas.

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